Conmebol suspende volante da Chapecoense por dois anos por doping na Libertadores
A Chapecoense anunciou nesta quinta-feira que o volante Moisés Ribeiro foi punido com dois anos de suspensão pelo uso de doping. O clube informou ter sido informado da decisão pela Conmebol, após o atleta testar positivo para uma substância proibida na Libertadores deste ano.
O Tribunal Disciplinar da Conmebol definiu a punição depois que Moisés Ribeiro foi flagrado pelo uso de corticoide, substância proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), na derrota por 1 a 0 para o Nacional-URU na fase preliminar da Libertadores deste ano, no dia 7 de fevereiro.
Imediatamente após o anúncio do caso, Moisés Ribeiro foi suspenso preventivamente e afastado do elenco da Chapecoense. Por isso, a pena é retroativa a fevereiro, o que faz com que ele já tenha cumprido mais de seis meses. Em nota oficial, o clube catarinense se posicionou contra a punição e explicou que estuda a possibilidade de entrar com recurso contra a decisão.
"A Associação Chapecoense de Futebol e seu departamento jurídico, respeitosamente, manifestam sua discordância em relação à pena aplicada ao jogador pelo Tribunal Disciplinar da Conmebol, e renovam o compromisso de adotar todas as providências necessárias para a defesa do jogador e para o esclarecimento dos fatos", comentou.
Por outro lado, a própria Chapecoense comemorou a redução da pena mínima inicial, anteriormente estipulada em quatro anos de suspensão. "Cumpre referir que, diante da atuação do departamento jurídico do clube, juntamente com os advogados do atleta, e das circunstâncias fáticas e probatórias do caso, foi possível reduzir a pena mínima de quatro anos, prevista para este caso no Regulamento Antidoping da Conmebol, para dois anos de suspensão."