Ramon quer zerar erros na defesa para o Vasco iniciar arrancada no Brasileirão
O Vasco encontra-se em uma situação complicada na temporada de 2018 e, ainda sem técnico após a demissão de Jorginho no início desta semana, busca soluções para iniciar uma recuperação. Já eliminado da Copa do Brasil e da Copa Sul-Americana, o time carioca tem agora apenas a disputa do Campeonato Brasileiro, no qual perdeu as duas últimas partidas (para São Paulo e Palmeiras) e está perto da zona de rebaixamento - tem 19 pontos, apenas um à frente da degola.
Para o lateral-esquerdo Ramon, a primeira coisa que o Vasco tem que fazer para voltar a vencer no Brasileirão é zerar os erros no setor defensivo. Mesmo com o time trocando tanto de treinador durante a temporada - começou com Zé Ricardo, demitido em maio para a chegada de Jorginho.
"Iniciamos ano passado com o Cristóvão (Borges), depois veio o Milton (Mendes) e terminamos com o Zé (Ricardo). Esse ano o filme está se repetindo e esperamos que o impacto de mudança seja o mesmo que em 2017. Como disse ano passado, pode vir o Guardiola ou o (José) Mourinho, mas quem precisa mudar de atitude somos nós jogadores. Precisamos nos cobrar e mudar essa situação, pois quem joga somos nós. Somos nós que fazemos o resultado dentro de campo. É necessário zerar os erros para voltarmos a não sofrer gols. Não sofrendo gols, ficaremos mais próximos de ganhar e reverter essa situação", afirmou Ramon.
Nesta quarta-feira, pelo segundo dia consecutivo, as atividades no CT das Vargens, em Vargem Pequena (zona oeste do Rio de Janeiro), foram comandadas pelo auxiliar Valdir Bigode, que já dirigiu a equipe profissional do Vasco em três oportunidades, obtendo dois empates e uma vitória. Até a definição do novo técnico, a direção da equipe ficará a cargo do ídolo, que conta com a confiança do grupo.
"Estamos acostumados com o trabalho do Valdir. Ele tem o respaldo do elenco e mais uma vez está assumindo. Costumamos brincar que ele é um cara 'boleirão' e que sabe muito bem o que fazer quando tem uma oportunidade. Sobre o nosso momento, a palavra não é desespero, mas sim incomodação e indignação. Temos potencial para render muito mais do que estamos rendendo. Não é nem a questão do rendimento, mas da conquista dos pontos. Futebol é resultado. Não temos muitos o que falar, mas sim seguir trabalhando. Precisamos nos concentrar mais ainda e saber que os quatro próximos jogos são decisivos para mostrarmos qual será nossa briga dentro da competição - concluiu Ramon.