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Após polêmicas, Falcão volta à seleção de futsal para possível recorde de público

Redação Folha Vitória

São Paulo - A crise que atingiu o futsal brasileiro nos últimos meses parece definitivamente encerrada. Organizador de um boicote à Confederação Brasileira de Futsal (CBFS), o astro Falcão está de volta à seleção. Ele foi convocado nesta quinta-feira para o amistoso que o time fará diante de Portugal, dia 22 de setembro, na Arena Castelão.

Em março, Falcão liderou um movimento de jogadores contra a eleição de Marcos Antônio Madeira para a presidência da CBFS. O mineiro foi eleito como candidato de chapa única, pois Nilton Romão, antes adversário no pleito e candidato de Falcão, desistiu de concorrer ao cargo.

Romão protestava contra a aliança do novo presidente com o grupo político do então mandatário maior da CBFS, Renan Tavares, que indicou uma de suas vices, Louise Bedé, para o cargo de vice-presidente de competições da entidade.

A crise começou a ser resolvida em meados de maio, quando a CBFS anunciou o retorno de PC de Oliveira ao cargo de técnico da seleção. O treinador comandou a equipe de 2005 a 2009, período em que acumulou um retrospecto espetacular. Foram 155 jogos, com 149 vitórias, cinco empates e apenas uma derrota.

O técnico ficou só dois meses no cargo e foi demitido sem fazer nem mesmo uma convocação. Ainda assim, os jogadores sentaram com o presidente da CBFS e fizeram as pazes. Os veteranos foram convocados normalmente para a Copa América, disputada em agosto.

Na ocasião, Falcão estava voltando de lesão. Agora, está entre os convocados pelo técnico Serginho Schiochet para o jogo que pretende quebrar o recorde de público em partidas de futsal. Entre os 14 jogadores lembrados, oito deles estiveram nas conquistas dos títulos mundiais de 2008 e 2012, entre eles o goleiro Tiago, o fixo Neto, o ala Cabreúva e o pivô Simi.

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