Esportes

Presidente da CBT comemora vaga do Brasil no qualificatório da 'nova' Copa Davis

O presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Rafael Westrupp, comemorou a vaga do Brasil no qualificatório para a "nova" Copa Davis, que passará por mudanças estruturais a partir de 2019. A fase qualificatória será equivalente aos playoffs (ou repescagem) do atual formato, para o qual o time brasileiro não estava classificado.

Caso não houvesse alterações na Davis, a equipe nacional teria que disputar novamente o Zonal na próxima temporada. Em outras palavras, o renovado formato da tradicional competição manteve o Brasil com chances de competir na elite do tênis mundial ainda em 2019.

"Estamos diante de um momento importante na Copa Davis, com a mudança do formato de disputa do Grupo Mundial. O Brasil está confirmado para o Qualifying (playoffs), e com mais de 70% de chances de jogar em casa. Vamos aguardar o sorteio do dia 26, e torcer para recebermos o próximo confronto, após quase três anos sem jogar no Brasil", comentou Westrupp.

O Brasil foi incluído no qualificatório por causa do ranking da ITF (Federação Internacional de Tênis), critério usado pela entidade para definir as vagas desta fase da competição, que será disputada em fevereiro do próximo ano. O time brasileiro é o 27º colocado nesta lista.

A equipe nacional será uma das 24 garantidas nesta disputa. Também garantiram vaga no qualificatório pelo critério do ranking: Colômbia, Chile, Austrália, Índia, Usbequistão, Suíça, Hungria, Holanda, Rússia e dois outros países ainda não confirmados da Europa ou da África.

Estas equipes vão ter pela frente 12 cabeças de chave no qualificatório. Ou seja, o Brasil poderá ter pela frente rivais como Bélgica, Alemanha, Itália e Casaquistão, classificados por terem chegado às quartas de final do atual campeonato, além de Argentina, Áustria, Canadá, Grã-Bretanha, Japão, República Checa, Sérvia e Suécia, garantidos nesta fase por terem vencido os confrontos dos playoffs do fim de semana passado.

Dos 12 confrontos possíveis, o Brasil poderá jogar nove em casa: contra Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Grã-Bretanha, Itália, Japão, República Checa e Sérvia. Se for sorteado para duelar com Canadá ou Suécia, o duelo será fora de casa. Em caso de um inédito confronto com o Casaquistão, o local será definido em sorteio.

Os vencedores destes 12 duelos vão avançar à fase final da Davis, cujo novo formato prevê as disputas todas concentradas num local único, em novembro, como se fosse uma Copa do Mundo de futebol. Os 12 classificados vão se juntar aos quatro semifinalistas deste ano (França, Espanha, Croácia e Estados Unidos) e a mais dois times convidados.