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Palmeiras desafia histórico ruim no Equador para enfrentar o Delfín

O histórico ruim em jogos no Equador e os desfalques assustam mais o Palmeiras do que o adversário desta quarta-feira, às 19h15, pela partida de ida das oitavas de final da Copa Libertadores. O pequeno Delfín disputa apenas pela terceira vez a competição, vive uma sequência de resultados ruins e não atua na altitude, mas é um sinal de alerta. Equipes equatorianas costumam dar trabalho ao clube alviverde.

Em 2017 e também pelas oitavas de final o favorito Palmeiras caiu diante de um time desse mesmo país. O Barcelona, de Guayaquil, levou a melhor nos pênaltis no Allianz Parque e avançou. Aliás, quase sempre que esteve no Equador o time voltou derrotado. Em toda a história da Libertadores, foram cinco jogos, com quatro derrotas e somente uma vitória, obtida em 1995 diante do Emelec.

Depois de ter enfrentado no passado adversários tradicionais como El Nacional, LDU e Barcelona, o Palmeiras tem um rival equatoriano bem jovem. O Delfín foi fundado há somente 31 anos e disputa pela terceira vez a Libertadores. A equipe jamais tinha se classificado ao mata-mata e na fase anterior foi rival do Santos. O Delfín teve a segunda pior campanha entre os 16 times restantes e avançou a esta fase graças à vitória do próprio Santos sobre o Defensa Y Justicia, da Argentina, com gol nos acréscimos.

O Delfín acumula quatro jogos sem vencer pelo torneio local. O estádio da equipe se chama Jocay e fica em um bairro simples da cidade portuária de Manta. Um dos atletas mais conhecidos é o goleiro Maximo Banguera. Em 2017, pelo Barcelona, ele defendeu o pênalti decisivo de Egídio na disputa contra o Palmeiras. O herói daquela noite tem passagens pela seleção equatoriana e é famoso no país por disputar algumas partidas de boné.

O Palmeiras chega ao mata-mata com a melhor campanha geral da fase de grupos, mas sem vários dos destaques responsáveis por esse resultado. A maior baixa é o artilheiro do time, Luiz Adriano, com lesão na coxa esquerda. Outros jogadores importantes permanecem fora por causa do surto do novo coronavírus no time, entre eles o atacante Willian, o meia Raphael Veiga.

O técnico Abel Ferreira deve manter o esquema com três zagueiros utilizado no último sábado, diante do Goiás. A proposta do time será jogar de forma mais cautelosa, explorar os contra-ataques e tentar definir o confronto na próxima semana, no Allianz Parque.

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