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Após 'mar revolto', Oswaldo quer 'lagoa' no Palmeiras

Redação Folha Vitória

São Paulo - O técnico Oswaldo de Oliveira usou de uma metáfora para explicar o que espera ao chegar na equipe do Palmeiras. O treinador estava sem trabalhar desde setembro, quando foi demitido do Santos por, segundo ele, questões políticas. O fato de ter passado por diversos clubes e momentos turbulentos é algo que faz com que o treinador espere por dias melhores em 2015.

"Quando a gente entra em uma lagoa, tem um comportamento diferente de um mar revolto. Passei cinco anos no Japão, onde tudo caminha muito bem. Recebia a tabela tudo direitinho, tinha tempo para pré-temporada, tudo organizado. Lá era a lagoa. Cheguei no futebol brasileiro e tudo era diferente. Tive que mudar de comportamento durante as competições que iam ocorrendo", explicou o treinador, que assinou contrato válido até dezembro de 2015.

A intenção de Oswaldo é conseguir resgatar a essência do Palmeiras ofensivo de outrora, graças a uma grande reformulação que está ocorrendo na equipe. "Conversando com o presidente, ele me disse da reformulação no elenco e estabilidade com o grupo. Essa ideia da lagoa, da calmaria, me dá uma condição maior. Acredito no projeto que o presidente falou e em reeditar mais um ciclo vitorioso, que eu vi tantos. Vejo o Palmeiras desde a década de 60 quando eu ia ao Maracanã para ver Djalma Santos, Ademir da Guia e Dudu. A meta é um pico de virtude nessa temporada do Palmeiras", projetou.

A missão não será fácil. Afinal de contas, a equipe escapou por muito pouco do rebaixamento. Apesar do discurso bastante confiante, o treinador fez questão de afirmar que vai lutar para fazer um bom trabalho, mas não promete títulos.

"Vamos disputar uma competição (Brasileirão), que é o campeonato mais difícil. Nenhum outro campeonato começa com dez ou 12 clubes favoritos ao título. Quando inicia a competição, é difícil escalar as equipes principais e as favoritas. Vamos trabalhar muito para isso, para que exista essa conjunção do trabalho."

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