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Sampaoli diz que pressão não pode travar Argentina e pede calma

A três rodadas do fim do classificatório, a Argentina ocupa o quinto lugar com 23 pontos, posição que a levaria a disputar a repescagem das eliminatórias

Na véspera do duelo com a Venezuela em Buenos Aires pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, o técnico Jorge Sampaoli destacou, nesta segunda-feira, a obrigação da Argentina de conquistar a vitória como mandante e exibiu preocupação com a possibilidade de a pressão afetar o desempenho dos seus jogadores no Monumental de Nuñez.

"Como vem acontecendo nas Eliminatórias, cada partida vai ser muito difícil de ser resolvida porque a pressão existe e nossa obrigação não pode nos bloquear. Ganhar os compromissos em que somos mandantes no deixaria muito bem posicionados para nos classificar", afirmou Sampaoli.

A três rodadas do fim do classificatório, a Argentina ocupa o quinto lugar com 23 pontos, posição que a levaria a disputar a repescagem mundial das Eliminatórias. Após receber a Venezuela, a equipe fechará a sua participação diante do Peru, em um confronto direto, em 5 de outubro, e depois visitará o Equador, no dia 10.

Para evitar sustos no duelo com a Venezuela, Sampaoli revelou a meta de marcar um gol logo nos minutos iniciais. "Nosso objetivo é marcar um gol rápido para que o rival tenha que mudar. Devemos ser contundentes", declarou o treinador da seleção argentina.

Ao mesmo tempo, porém, exibiu preocupação para que a Argentina consiga ter o maior controle da posse de bola. "Contra a Venezuela, se não temos o domínio da bola e a perdemos muito, nos colocaremos em risco, porque eles têm bons jogadores no ataque", comentou.

Sampaoli espera que o craque Lionel Messi seja decisivo após não conseguir decidir o duelo com a Argentina, quando finalizou quatro vezes, mas não conseguiu impedir o empate por 0 a 0 com o Uruguai. "Leo está completamente envolvido para que a Argentina esteja no Mundial. Demonstrou isso contra o Uruguai e o seguirá fazendo até que nos classifiquemos", disse.

Diante da Venezuela, a tendência é de que a Argentina entre em campo com a seguinte formação: Romero; Mascherano, Fazio e Otamendi; Pizarro (Biglia) e Banega; Acosta, Dybala, Messi e Di María; Icardi.

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