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Rodriguinho acredita que Corinthians será visto de outra forma no ano que vem

Um dos destaques da equipe na temporada, Rodriguinho vê equipe mais forte para 208 e revela sonho distante de disputar Copa do Mundo 2018

São Paulo - Titular absoluto durante toda a temporada, Rodriguinho projeta um 2018 bem diferente em relação ao que o Corinthians viveu neste ano - a "quarta força", como foi chamado, será o time a ser batido. 

Além disso, o sonho de disputar a Copa do Mundo na Rússia parece algo cada dia mais distante para o jogador. Em entrevista ao Estado, o meia falou sobre o futuro, Copa Libertadores, pressão e brincou sobre a festa pelo título.


Ter sido campeão de forma antecipada dá um alívio?

Com certeza. Agora ninguém pode reclamar que estou bebendo, de ressaca e nem nada. Passamos à noite em claro após o jogo, até pela adrenalina que foi e ser campeão com a família no estádio é ainda mais especial.

Outros atletas corintianos falam que o jogo contra o Palmeiras foi o mais marcante. Concorda?

Foi porque a gente ganhou. Se tivéssemos perdido, teria sido o pior adversário naquele momento. A vitória naquele jogo (do segundo turno) deu uma motivação extra e a partir daquele momento, as coisas viraram, emplacamos uma sequência de vitórias e a torcida veio junto com a gente.

Esse ano teve proposta da Turquia e você ficou. Permanece para o ano que vem?

Eu tenho contrato até o fim de 2019 e estou muito feliz aqui. O ano foi excepcional e esperamos que o próximo seja de glória também. Eu só saio se for algo muito bom para mim e para o clube. Estou com a cabeça totalmente focada em cumprir o contrato e ajudar o Corinthians a conquistar títulos.

O Corinthians passou o ano todo sendo menosprezado, a história da "quarta força". Em 2018 será diferente?

Falar que não tem cobrança aqui é brincadeira. Aqui, sempre a cobrança é grande, independente de qualquer coisa. Teve um momento do campeonato que caímos de rendimento no segundo turno e a cobrança foi excessiva. Éramos o primeiro colocado, campeão paulista, com boa vantagem para o segundo lugar, e as críticas eram pesadas. Vai ser sempre assim e acredito que seremos vistos de outra forma no ano que vem.

O foco será na Libertadores?

Claro, sempre é. Acredito que todas as equipes pensam assim. Mas é importante destacar que vamos entrar em todas as competições para ganhar.

O Corinthians não teve bom desempenho nos mata-matas no ano, algo fundamental na Libertadores. Como melhorar isso?

Quando jogamos em Itaquera nós somos fortes. Se a gente tiver uma consciência para jogar fora de casa com inteligência e fazer o resultado no nosso estádio, somos sérios candidatos a triunfar em várias competições. Esse ano, a Sul-Americana não foi prioridade, já que estávamos na briga pelo Brasileiro, então talvez não tenhamos entrado com a concentração necessária.

Ir para a Copa na Rússia está nos seus planos?

Complicado falar sobre isso. Sei que tem jogadores à frente. O Tite é muito coerente nas coisas que ele faz e eu tive a minha oportunidade, mas depois não tive uma crescente como o esperado. Por isso, as convocações não vieram, outros jogadores foram e aproveitaram a chance. Então acho que a situação é mais complicada.

Entende que caiu de rendimento no meio da temporada?

O grupo inteiro caiu e acho que eu não estava na mesma forma que me apresentei no primeiro turno, por isso não voltei para a seleção.

Ajudar o Jô a ser artilheiro é a meta para o fim de ano?

Sim, seria a forma de coroar uma campanha sensacional.

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