Terapia Assistida por Animais auxilia tratamentos médicos

Recentemente, o Folha Vitória noticiou que um hospital na Serra liberou o acesso de animais de estimação aos leitos de pacientes (leia aqui). Os donos de pets que se encontram em internação podem receber a visita de seus bichinhos, que são como membros da família. O Petblog recebeu com muita alegria essa notícia e resolveu pesquisar um pouco mais sobre o uso de animais em tratamentos médicos.

Podemos dizer que não é uma prática nova. Há indícios de sua utilização por Hipócrates, considerado o pai da medicina, em aproximadamente 400 anos a.C.

A prática conhecida como Terapia Assistida por Animais (TAA), zooterapia ou pet terapia, consiste em promover o desenvolvimento físico, psíquico, cognitivo e social dos pacientes por meio do contato com animais. Apesar de não substituir os tratamentos convencionais, a TAA é um complemento para a melhoria da qualidade de vida de pessoas em tratamento, estimulando suas capacidades sensoriais, mentais e motoras.

Segundo o pesquisador Jerson Dotti, em seu livro Terapia & Animais, a utilização de TAA colabora para a produção e liberação do hormônio endorfina, resultando em sensação de bem-estar e relaxamento do paciente, promovendo diminuição da pressão arterial e nos níveis do hormônio cortisol. Os benefícios nos pacientes podem ser físicos e mentais, desde a inibição da dor ao estímulo à memória.

Várias espécies são utilizados em Terapia Asssistida por Animais: cães, gatos, coelhos, cavalos, golfinhos, aves, entre outros. Na região amazônica, encontramos uma prática chamada bototerapia, que consiste na interação de pacientes em reabilitação com botos-cor-de-rosa.

Uma coisa a gente tem certeza: conviver com um animalzinho faz muito bem à saúde.

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