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Dono de quiosque tem reunião com prefeitura e terá de explicar irregularidades durante queima de fogos

A defesa do proprietário do quiosque solicitou a liberação do local, mas a Prefeitura não deu prazo para a reabertura do estabelecimento

Foto: Divulgação / Paulo Borges Filho

Após a interdição do Quiosque Vitalino, na orla de Itaparica, na manhã desta quinta-feira (2), o proprietário do local, Adriano Teixeira da Silva (conhecido como Vitalino), acompanhado do seu advogado, Marcio Coutinho Bruzzi, participou de uma reunião na sede da Prefeitura de Vila Velha.

No encontro, à tarde, o proprietário do quiosque recebeu um oficio da Coordenação de Posturas com uma série de questionamentos a respeito do incidente ocorrido com fogos de artifícios durante as festividades da passagem de ano, no último dia 31 de dezembro, que deixou pelo menos oito pessoas feridas.

Segundo a prefeitura, o dono do quiosque deverá explicar: a instalação de tendas que não estavam autorizadas, a instalação de palanque/tablado, a instalação de tendas obstruindo a visibilidade do posto salva-vidas e a realização de show pirotécnico e musical sem prévia autorização.

 Bruzzi solicitou, ao município, a liberação do funcionamento do quiosque alegando que o proprietário tem compromissos financeiros já assumidos. Porém, o coordenador de Posturas, Edmar Barbosa Júnior, disse que não é a primeira vez que o quiosque comete irregularidades e que desrespeita o Código Municipal de Posturas, por isso o estabelecimento ficará fechado. 

Em janeiro do ano passado, a festa, chamada "Orla Folia 2018", organizada pelo proprietário do mesmo quiosque, acabou em confusão. Prédios foram depredados; houve correria e pânico. A Polícia Militar (PM) teve que usar a cavalaria e tiros de borracha para afastar a multidão.



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