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MPES oferece à Justiça mais de mil ações penais referentes a crimes cometidos durante a greve da PM

Foram registradas mais de 200 mortes durante a paralisação. Investigação desses crimes foi a prioridade da Força-Tarefa, criada pelo MPES em março de 2017

Força-Tarefa foi criada para investigar crimes cometidos durante a greve da PM

Um ano depois da paralisação da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) ofereceu à Justiça 1.087 ações penais referentes a crimes cometido durante o movimento dos militares, realizado em fevereiro de 2017.

Foram mais de 200 mortes registradas durante a paralisação da PM. A investigação desses crimes foi a prioridade da Força-Tarefa, criada pelo MPES em março de 2017. Um relatório divulgado pela equipe da Força-Tarefa apontou que 76 ações penais, que tratam de homicídios naquele período, foram concluídas e encaminhadas para a Justiça.

Dentre as 1.087 ações oferecidas pelo MPES à Justiça, estão ações concluídas pela Força-Tarefa e pela Promotoria de Justiça da Auditoria Militar, braço direito do MP, que atua exclusivamente em investigações de delitos cometidos por militares.

Ao todo, 30 policiais militares foram denunciados em 14 ações. Ainda seguem em andamento 106 inquéritos. O relatório divulgado também aponta que foram ajuizadas 172 ações de roubos, 154 de furtos e três de latrocínios.

Veja abaixo os principais números do novo relatório:

Total de ações ajuizadas: 1.087

Força-Tarefa

- Homicídios: Ações penais ajuizadas pelo MPES: 76

- Roubos: Ações penais ajuizadas pelo MPES: 172

- Furtos: Ações penais ajuizadas pelo MPES: 154

- Ataques a ônibus: dos cinco casos, três foram denunciados e representados e dois arquivados por desconhecimento de autoria.

- Latrocínios: três denúncias (dois dos inquéritos policiais foram concluídos em novembro e resultarão em denúncias). Três casos ainda estão sob investigação.

Promotoria de Justiça junto à Vara da Auditoria Militar

- 106 Inquéritos Policiais Militares (IPMS) em andamento

- 25 IPMS concluídos

- 14 Denúncias oferecidas à Justiça

- 30 Militares denunciados - Oito oficiais e 22 praças

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