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Capixaba relata clima de tensão após ataque que deixou mais de 40 mortos em Nova Zelândia

Gravou um vídeo contando sobre o clima de tensão depois do ataque as mesquitas

Foto: Divulgação

Duas mesquitas em Christchurch, terceira maior cidade da Nova Zelândia, foram atacadas nesta sexta-feira (15). Uma capixaba que mora na Nova Zelândia conversou com a equipe da TV Vitória/ Record TV e gravou um vídeo contando sobre o clima de tensão depois do ataque as mesquitas. 

A capixaba, Bruna Alves, especialista em marketing digital, falou que a segurança foi reforça no pais inteiro e do momento de tristeza inesperado. ''O clima é bem triste, ninguém esperava que isso acontecesse aqui, foi o primeiro ataque terrorista da história do país e é um país que tem tantos imigrantes de todos os lugares do mundo'', explicou. 

Ela também contou que na cidade todos os comércios foram fechados e as pessoas foram orientadas a ficarem em casa. ''Temos tantas pessoas que vão as mesquitas todos os dias, que vão fazer suas orações e é algo que é impensável de acontecer aqui'', disse.  

Além disso, a capixaba contou que houve um alerta de bomba em Auckland e deixou os moradores da região mais preocupados. ''Felizmente foi apenas um alerta, nada preocupante, mas todos estão bem tristes. 

Veja vídeo na íntegra:

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Arden, afirmou que esta sexta "é um dos dias mais sombrios" da história do país. As autoridades locais pediram que as pessoas não saiam às ruas.

Ataque

Ao menos 49 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas durante ataques a duas mesquitas na cidade de Christchurch, na Nova Zelândia. A polícia afirmou que mantém quatro pessoas sob custódia acusadas de envolvimento nas ações.

A polícia neozelandesa prendeu três homens e uma mulher sob a suspeita de terem atacado as duas mesquitas. 

"Quatro pessoas estão sob custódia, três homens e uma mulher", disse o comissário Mike Bush, acrescentando que foram encontrados "dispositivos explosivos nos veículos utilizados pelos suspeitos". Segundo ele, o Exército conseguiu desarmar as bombas. As motivações do crime ainda não foram esclarecidas. As mesquitas atacadas são Masjid Al Noor, no centro da cidade, e Linwood, localizada a cerca de 5 km da primeira, segundo a polícia.

O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, confirmou que entre os detidos há um cidadão australiano. Além disso, um homem que assumiu a autoria dos atentados escreveu um manifesto anti-imigração de 74 páginas na internet no qual explicava as suas motivações.

No manifesto, ele se identifica como um australiano de 28 anos branco e nacionalista. A publicação do suspeito incluía um link para o perfil no Facebook de um suposto atirador, no qual ele dizia que transmitiria o ataque ao vivo na rede social.

Além dos ataques a tiros, a polícia de Christchurch desativou diversos explosivos encontrados em veículos.

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