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Comércio estima prejuízo de R$ 700 milhões durante o período de fechamento total no ES

Federação do setor também estima a demissão de cinco mil pessoas em abril caso sejam mantidas as medidas restritivas devido à transmissão de coronavírus

Foto: Gabriela Molina / Folha Vitória

Representando 60% do Produto Interno Bruto (PIB) capixaba com o setor de serviços,  o setor do comércio já amarga altas cifras de prejuízo caso a pandemia do novo coronavírus se estenda ao longo de 2021.  

Em entrevista à apresentadora e editora-chefe da Pan News Vitória (90.5 FM), Patrícia Scalzer, nesta quarta-feira (24), o representante da Federação do Comércio do Espírito Santo (Fecomércio), José Carlos Bergamin, destacou que o setor está sendo diretamente afetado pelas medidas de restrições impostas pelo decreto de fechamento total do Estado. 

Mesmo com a liberação para as vendas por delivery, a federação estima um prejuízo de R$ 50 milhões por dia. Segundo Bergamin, esse valor perdido não será recuperado. 

"Esperamos que as pessoas sigam as recomendações do governo para que possamos voltar com a abertura do comércio a partir de abril. Mas o que foi perdido não será recuperado", salientou.

Além disso, mesmo com o retorno total do comércio a partir do próximo mês, a Fecomércio estima que demissões não estão descartadas e vão ocorrer no setor. "O comércio emprega 200 mil pessoas em todo o Espírito Santo, mas esse número vai diminuir, pois acreditamos que o setor irá demitir cerca de cinco mil pessoas no mês que vem", informou.

Atualmente, somente supermercados, padarias, hortifrútis, lojas de material de construção e de insumos animais é que podem continuar funcionando, de acordo com o decreto estadual lançado na última quinta-feira (18). As regras determinaram a interrupção do comércio não essencial até 31 de março. 

Ouça a entrevista completa: 


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