VACINAÇÃO NO ESPÍRITO SANTO

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Espírito Santo terá cidades-pólo para vacinação de grávidas com comorbidades

Grupo será imunizado com doses da Pfizer que, por causa das dificuldades em seu armazenamento, precisarão ser encaminhadas para cidades de referência em cada região do estado

Foto: Image Point Fr/ Shutterstock

Diante da decisão do governo do Estado, de interromper a aplicação de doses da Oxford/AstraZeneca em mulheres grávidas, e da escassez da Coronavac em todo o Brasil, a vacinação das gestantes que possuem comorbidades vai seguir com doses da Pfizer no Espírito Santo. No entanto, devido à dificuldade de armazenamento dessa vacina, a aplicação ocorrerá somente em cidades consideradas pólos de cada região.

A princípio, por orientação do Ministério da Saúde, as doses da Pfizer seriam destinadas exclusivamente para a cidade de Vitória, para a imunização das pessoas com comorbidades. Agora será feita uma força-tarefa para ampliar a chegada do imunizante às gestantes de outros municípios.

"A grávida que tomar a vacina provavelmente será aquela grávida que tem alguma doença de base, alguma comorbidade. Nós estamos levantando essas informações nos municípios. E nós vamos estabelecer, então, um modelo de levar a vacina até um ponto regional, uma cidade pólo daquela região, e os demais municípios levam as gestantes até lá para tomar a vacina", explicou o subsecretário de Vigilância em Saúde do Estado, Luiz Carlos Reblin.

A produção da TV Vitória/Record TV entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e questionou quais são esses municípios-pólo, quantas doses eles irão receber e quando será iniciada a vacinação de gestantes e mulheres com até 45 dias de pós-parto (as puérperas). No entanto, até o fechamento da reportagem, não houve resposta.

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A decisão do governo estadual de suspender a vacinação das gestantes com a vacina da AstraZeneca aconteceu por orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além disso, o Ministério da Saúde anunciou a suspensão do uso do imunizante também em mulheres com até 45 dias de pós-parto com comorbidades.

Com relação àquelas que não possuem doenças pré-existentes, o ministério decidiu suspender a aplicação de doses com qualquer que seja a vacina. A medida vale durante as investigações de possíveis casos de reações adversas graves provocadas pelo imunizante.

Com informações da repórter Fernanda Batista, da TV Vitória/Record TV 

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