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VÍDEO | Pescadores da Praia do Suá auxiliam nas buscas por colegas desaparecidos

Os pescadores retornavam para casa, no final da manhã de quinta-feira, quando informaram pelo rádio que o barco em que eles estavam começou a afundar

Foto: Reprodução

As equipes de resgate continuam as buscas pelos seis pescadores que desapareceram no litoral de Vila Velha. Já são mais de 30 horas sem qualquer contato com os tripulantes da embarcação, identificada como 'Petrel', que ficou à deriva no mar.

Os pescadores retornavam para casa, no final da manhã de quinta-feira (13), quando informaram pelo rádio que o barco em que eles estavam começou a afundar. "Eles pediram por socorro, que o barco deles estava afundando, e ele estava a oito milhas da Praia da Costa", contou o presidente da Colônia de Pescadores da Praia do Suá, em Vitória, Álvaro Martins da Silva.

Embarcações da Colônia de Pescadores da Praia do Suá também estão ajudando nas buscas, juntamente com a Capitania dos Portos e o Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer).

Segundo o presidente da colônia, os pescadores estavam no mar há cerca de 10 dias e retornavam para casa, quando informaram o problema. Eles estavam a cerca de 20 quilômetros da praia de Itapoã, em Vila Velha, quando perderam contato.

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Barco com os pescadores está desaparecido desde o final da manhã de quinta-feira

A Capitania dos Portos foi acionada e segue à procura dos pescadores. As buscas levam em consideração os efeitos das correntes de deriva e os ventos observados na área onde eles desapareceram.

Entre os tripulantes estava o dono e mestre da embarcação: o Valdeque, mais conhecido na Colônia de Pescadores como "Cutia". Um profissional com mais de 30 anos de experiência e requisitado para trabalhar em outros barcos.

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Cutia é um dos pescadores que continuam desaparecidos em alto-mar

De acordo com o presidente da colônia, a embarcação era nova e recentemente havia passado por pequenos serviços no estaleiro da Praia do Suá. Na ocasião, foram feitas adaptações para que o barco pudesse ser usado na pesca e não mais para turismo.

"É um barco que é revestido de isopor, então ele fica flutuando. Fica no fundo, mas uma parte fica flutuando. Então como todo mundo tem colete salva-vidas, pode ter segurado no barco. Só que a Capitania procurou e, às vezes, não pegou a rota certa e não achou", disse Álvaro.

De acordo com a Capitania dos Portos, foi emitido um aviso aos navegantes. Essa ampla divulgação pelo rádio tem como objetivo alertar sobre o desaparecimento e solicitar apoio a todas as embarcações que possam estar por perto.

*Com informações da repórter Fernanda Batista, da TV Vitória/Record TV 

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