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Duas vítimas permanecem em estado grave após trágico acidente em Guarapari

Das 12 vítimas que deram entrada em hospitais da rede pública estadual, três permanecem internadas em hospitais estaduais, sendo duas em estado grave

Os pacientes em estado grave permanecem no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra Foto: Breno Ribeiro

Sobre a situação de feridos no trágico acidente ocorrido na última quinta-feira (22), na BR-101, em Guarapari, a Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (Sesa) informou que das 12 vítimas que deram entrada em hospitais da rede pública estadual, três permanecem internadas em hospitais estaduais, sendo duas em estado grave.

Veja abaixo a relação de hospitais que receberam vítimas do acidente:

Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra: recebeu quatro pacientes (dois permanecem em estado grave, um está estável e um foi a óbito).

Hospital Estadual Dório Silva, na Serra: recebeu quatro pacientes (todos receberam alta hospitalar).

Hospital Estadual São Lucas, em Vitória: recebeu três pacientes (dois receberam alta e um foi transferido para hospital particular).

Hospital Estadual Antônio Bezerra de Faria, em Vila Velha: recebeu um paciente (recebeu alta hospitalar).

Liberação de corpos

De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), dos 22 corpos levados para o Departamento Médico Legal (DML) após o acidente em Guarapari, 10 foram identificados e liberados, 11 ainda passarão por exame de DNA e um ainda não foi reclamado por familiares e está sem identificação. Com isso, os trabalhos no DML estão concluídos e a Sesp aguarda apenas os resultados de DNA.

Prisão

Um dos proprietários da empresa Jamarle Transporte, Jocimar Pretti, de 63 anos, foi preso em flagrante nesta sexta-feira (23). De acordo com o titular da Delegacia de Delitos de Trânsito, delegado Alberto Roque, ele foi autuado por homicídio doloso por cada uma das vítimas fatais. "A autuação dele por dolo eventual foi pela negligência à exposição reiterada dos funcionários e usuários da rodovia à situação de risco", explicou. 

Segundo Alberto, houve forte indício de negligência por parte da empresa, pois foram colhidas informações, por meio da perícia, de que o veículo estava em condições críticas para circulação, além da mercadoria, que estava acima do peso permitido. "Também tivemos acesso ao depoimento da esposa do motorista da carreta, que informou que já ocorreram outros acidentes por conta das condições precárias dos veículos pertecentes à empresa", finalizou.

O chefe de Polícia Civil, delegado Guilherme Daré, ressaltou que a PC trabalhará de forma ininterrupta até a conclusão do Inquérito Policial. Além disso, reforçou que equipes de perícia médica e criminal não tem medido esforços para dar solução às causas do acidente e liberação das vítimas aos familiares. O laudo pericial do acidente fica pronto em cerca de 30 dias.

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