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Justiça manda libertar ativistas presos em São Paulo

A decisão de libertar os ativistas ocorre depois de divulgação de laudo que provou que nenhum dos dois portava explosivos quando foram presos em flagrante

Redação Folha Vitória
Há expectativas de que ativistas deixem a prisão ainda nesta quinta-feira Foto: Divulgação

São Paulo - O juiz Marcelo Matias Pereira, da 10.ª Vara Criminal do Fórum da Barra Funda, determinou nesta quinta-feira, 7, a soltura do estudante e funcionário da USP Fábio Hideki Harano, de 26 anos, e do professor de inglês Rafael Marques Lusvarghi, de 29 anos, acusados de serem líderes de black blocs que atuam nas manifestações de rua em São Paulo. A decisão ocorre depois de divulgação de laudo que provou que nenhum dos dois portava explosivos quando foram presos em flagrante.

A defesa de Harano havia solicitado à Justiça um pedido de reconsideração para a liminar que negou o habeas corpus do rapaz depois da divulgação do laudo, feita pela Folha de S.Paulo. Antes de decidir sobre o pedido, a Justiça remeteu o processo para avaliação do Ministério Público Estadual. A decisão favorável a Harano se estende a Lusvarghi, segundo o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, autor do pedido de reconsideração. Há expectativa de que eles deixem a prisão ainda nesta quinta-feira.

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