Foto de bebê amamentado por policial viraliza na internet, mas a prática não é recomendada
A publicação já teve mais de 112 mil compartilhamentos e 93 mil curtidas até o momento.
A foto de uma policial amamentando um bebê viralizou na internet. A policial Celeste Ayala estava andando pelos corredores do hospital quando ouviu o choro da criança. Ao pensar que poderia ser fome, a oficial se ofereceu para amamentá-la e os médicos do local autorizaram a ação.
Contudo, a prática de amamentar filhos que não são seus, conhecida como "amamentação cruzada", não é recomendada pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Isto porque oferece risco de transmissão de doenças infectocontagiosas, como a Aids.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) ainda lembra que a criança pode receber o leite de outra mulher, quando vindo de uma doação de um Banco de Leite Humano (BLH). onde recebe tratamento que o livra de qualquer possibilidade de transmissão de doenças.
Então, a principal diferença entre o leite fornecido pelo BLH e o leite doado diretamente por uma outra mãe é fundamental: o leite é tratado, pasteurizado e, dessa forma, permite a garantia de uma amamentação saudável.
No passado, era muito comum a prática da amamentação cruzada, realizada por mulheres que foram denominadas como "amas de leite", especialmente negras ou pobres que amamentavam os filhos das damas. No entanto, com o surgimento da Aids, a partir de 1985, a ação começou a ser contraindicada.
O registro
O registro foi feito no hospital infantil de La Plata, em Buenos Aires, pelo seu companheiro de equipe Marcos Heredia e compartilhado em sua página no Facebook. Segundo o jornal argentino Clarín, a policial Celeste Ayala estava andando pelos corredores do hospital quando ouviu o choro da criança. Ao pensar que poderia ser fome, a oficial se ofereceu para amamentá-la e os médicos do local autorizaram a ação.
Atualmente a publicação tem mais de 93 mil curtidas e 112 mil compartilhamentos.
Veja a publicação: