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Governo do ES libera aulas presenciais para ensino superior; atividades da educação básica seguem suspensas

De acordo com Renato Casagrande, governador do Estado, em setembro será feita uma nova avaliação para definir a retomada das demais instituições

Foto: Divulgação

As instituições de ensino superior poderão retomar as atividades presenciais a partir do dia 14 de setembro. A informação foi divulgada pelo governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, durante coletiva na tarde desta quarta-feira (26).

"Nós suspendemos as aulas até dia 31 de agosto. Agora, para o mês de setembro, a partir da segunda quinzena, estamos tirando a restrição ao funcionamento do ensino superior, como mestrado, doutorado, pós-graduação. A instituição pública ou privada, que quiser retornar, poderá. Lógico que com protocolo de revezamento, nem todos ao mesmo tempo na aula, com distanciamento, com medição de temperatura, com isolamento das pessoas do grupo de risco. Então, quem não quiser retornar, poderá continuar o ensino à distância", afirmou.

Em relação à educação básica, o governador explicou que em setembro será feita uma nova avaliação para definir a retomada das atividades presenciais dos outros níveis. Ele destacou ainda que, caso isso aconteça, o retorno será primeiro com os alunos do ensino médio.

"A educação básica, nós ainda precisamos continuar avaliando. Vamos manter o mês de setembro sem o retorno às aulas da educação básica e vamos avaliar se é possível voltarmos, de alguma maneira, a partir de outubro. Se pudermos voltar, o que voltará primeiro será o ensino médio. Mas ainda vamos ter que percorrer mais dias pra gente poder consolidar, de fato, uma redução mais drástica da transmissão e mais intensa do número de pessoas que estão perdendo a vida. A partir daí, a gente pode dar um passo seguro. Então, um passo no ensino superior agora e vamos avaliar no mês de setembro para, se tudo der certo, a gente dar um passo a partir de outubro", explicou o governador.

Educação infantil

Foto: Agência Brasil

Sobre a educação infantil, que não foi contemplada na Portaria que estabelece medidas administrativas e de segurança sanitária para retorno das aulas, divulgada no último dia 8, o secretário de Educação do Espírito Santo, Vitor de Ângelo, explicou o atraso.

Logo após a publicação, ele afirmou, por meio de um vídeo, que a expectativa era de que um ato especifico com os protocolos referentes à primeira etapa da educação básica fosse divulgado na mesma semana. No entanto, isso não aconteceu.

"Na época em que divulgamos, h´á 20 dias, a Portaria, também divulguei um vídeo dizendo que na sequência a gente estaria trabalhando para divulgar o protocolo da educação infantil. Aquele prazo era verdadeiro naquele momento e combinado com a equipe da Sesa porque era aquele o entendimento que a gente tinha, que em uma semana seria possível já soltar um segundo documento com os protocolos da educação infantil. Mas essas conversas da etapa específica, de 0 a 5 anos, se mostraram um pouquinho mais complexas, especialmente do ponto de vista técnico, pra que a gente definisse, com todo cuidado necessário, pra uma etapa tão delicada de ensino", explicou.

"Na linha do que o governador falou, se o ensino superior e médio tem a vantagem de tratar de alunos mais velhos, a dificuldade da educação infantil é que estamos falando de crianças, para quem a incorporação desses hábitos pode ser uma tarefa mais complexa. De um lado temos o desejo da volta, o medo em relação ao que estamos vivendo e a necessidade de que o protocolo seja um meio-termo para equacionar o medo com a convivência com vírus em uma etapa de ensino tão delicada. Estamos trabalhando junto com a Sesa para elaborar e divulgar esse documento assim que possível, o mais próximo possível", concluiu o secretário.  

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