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Aprovados em concurso da Sejus protestam por convocação e trânsito fica complicado

Os manifestantes se concentravam nas proximidades da Praça Costa Pereira, no Centro. Eles afirmam que foram aprovados em concursos do governo e dizem que não foram chamados

A manifestação começou na Assembleia Legislativa do Estado Foto: Anderson Santos/WhatsApp Folha Vitória

Cerca de 50 manifestantes complicaram o trânsito no Centro de Vitória após interditarem duas faixas da Avenida Jerônimo Monteiro. Por volta das 14 horas, os manifestantes se concentravam nas proximidades da Praça Costa Pereira, também no Centro.

Os manifestantes afirmam que foram aprovados em um processo seletivo da Secretaria Estadual de Justiça (Sejus) em 2006, fizeram curso de formação, mas não foram nomeados.

Em 2012, Os agentes passaram em todas as etapas do concurso e o governo ainda não teria liberou o curso de formação. Nesta segunda-feira (28) uma reunião entre os manifestantes e governo, na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) não chegou a nenhum acordo.

No final do protesto, os manifestantes se concentraram no Palácio Fonte Grande, na Rua Sete de Setembro, onde afirmam que irão aguardar uma reunião com alguma proposta do governo sobre a situação dos aprovados no concurso.

"Não conseguimos entender porque o governo não faz a convocação. Existe um déficit absurdo de agentes penitenciários e nós ficamos aguardando há anos. Esperamos, agora, ter uma reunião efetiva com o governo para decidir essa questão", disse um manifestante.

Em nota, a Sejus informou que o concurso de 2012 abriu 500 vagas para Agente Penitenciário e Agente de Escolta e Vigilância e teve um total de 1.468 candidatos classificados. Desse total, 691 foram nomeados e outros 406 compõem o cadastro de reserva. Como as 500 vagas do concurso já foram preenchidas, e outros 191 candidatos do cadastro de reserva já foram nomeados, totalizando os 691, atualmente, não existe previsão de nova convocação dos 406 candidatos restantes.
 
Já em relação ao concurso de 2006, a Sejus informa que alguns candidatos foram reprovados no processo seletivo e recorreram à Justiça, que determinou que esses candidatos continuem participando das etapas subsequentes do processo seletivo (exame médico, investigação social e curso de formação). Dessa forma, a Sejus vem acatando todas as decisões judiciais e realizando, por meio da organizadora do concurso, a inclusão desses candidatos no processo seletivo.

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