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Macron corre risco de derrota em eleição para o Senado da França

Redação Folha Vitória

- Paris, 24 (AE) - O pouco convencional partido político do presidente da França, Emmanuel Macron, batalha para tentar garantir a metade das vagas no Senado na eleição neste domingo. É provável, porém, que os resultados sejam um reflexo do crescente desencanto com o governo do líder.

O partido centrista do presidente, o Em Marcha!, criado no ano passado, ganhou uma enorme maioria na Câmara dos Deputados nas eleições de junho, mas é improvável que consiga o mesmo no Senado. O partido de Macron poderia buscar alianças no Senado com outros centristas e moderados entre o Republicanos e os socialistas, para aprovar reformas econômicas pró-negócios.

Os senadores não são eleitos em voto direto, mas sim por cerca de 75 mil funcionários eleitos, prefeitos, legisladores, vereadores e deputados estaduais, que votam em prefeituras de todo o país. Espera-se que os resultados preliminares saiam na noite deste domingo (hora local).

Cerca de 2 mil candidatos competem por um dos 171 lugares do Senado. É a primeira vez que o partido de Macron participa de eleições no Senado desde que ele foi criado para movimentar a política francesa e atrair eleitores cansados das siglas tradicionais. O partido espera ganhar 50 vagas. Pesquisas mostram favoritismo para o Republicanos.

A eleição ocorre num momento em que a popularidade de Macron se enfraquece, em apenas quatro meses de sua presidência. Fonte: Associated Press.

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