Aos 90 anos, idoso continua na ativa e encanta capixabas
Nesta segunda-feira (01), é comemorado o Dia do Idoso, e nada mais justo do que contar a história de alguém que esbanja vivacidade
Foi esbanjando simpatia que Mario Siqueira, de 90 anos, morador de Vila Nova, Vila Velha, contou sobre sua rotina. Ele vende balas na porta de uma escola. De acordo com Mario, o trabalho veio por uma necessidade quando tinha 10 anos, pois na época, morava no interior do Espírito Santo e precisava ajudar a família que dependia financeiramente da venda de alimentos do campo.
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Mario fez questão de contar que acorda todos os dias às 5 horas para preparar seu carrinho de doces. Para ele, vender as guloseimas é a maneira mais conveniente de ajudar nas finanças e de se manter firme tanto no mercado de trabalho, quanto na vida.
Avô de 21 netos, oito bisnetos e um tataraneto, ele contou que o contato com as pessoas, e principalmente as crianças, é um estímulo para continuar realizando todas as tarefas do dia. “Eu sou aposentado, mais não sou desocupado! Trabalho por não gostar de depender de ninguém, mesmo sabendo que tenho com quem contar. Levanto muito cedo e começo a organizar minha rotina. Às 13 horas, meu carrinho está pronto e já estou na frente da escola para mais um dia de luta e sou muito feliz por isso”, contou.
De acordo com a neta Letícia Siqueira, o avô vive com muita intensidade. Ela acredita que a maneira simples como ele leva a vida, sem reclamar, sem desejar nada de ruim para ninguém, é o que realmente faz dele uma pessoa feliz e realizada. "Meu avô ama viver, e os ensinamentos que ele repassa ao próximo é algo que estimula as pessoas e deixa toda família orgulhosa. A troca de amor e carinho, entre ele, os amigos e toda família é reciproca"; afirmou uma das netas.
Dia do Idoso
Nesta segunda-feira (01), é comemorado o Dia do Idoso, que tem como objetivo sensibilizar a sociedade para as questões do envelhecimento e da necessidade de proteger e cuidar da população mais idosa.
A data foi criada por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1991, durante a aprovação da Resolução 46/91, visando tratar dos direitos dos idosos e criando espaços de debate sobre a importância de preservar o respeito e a dignidade dessas pessoas.