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Rodoviários e empresários participam de audiência para tentar evitar greve

Objetivo é solucionar o impasse que há entre as partes sobre o reajuste salarial da categoria e evitar a paralisação, inicialmente prevista para segunda-feira

Foto: Divulgação

Integrantes dos sindicatos que representam os rodoviários e os empresários do ramo do transporte público na Grande Vitória participam, na noite desta sexta-feira (29), de uma audiência de conciliação no Tribuna Regional do Trabalho (TRT-ES), em Vitória. O objetivo é solucionar o impasse que há entre empresários e rodoviários com relação ao reajuste salarial da categoria e, dessa forma, evitar a greve que os rodoviários estão prometendo para a próxima segunda-feira (02).

A audiência teve início por volta das 19 horas e está sendo presidida pela desembargadora Ana Paula Tauceda, presidente do TRT-ES. Em um primeiro momento, a desembargadora ouve, separadamente, cada uma das partes e, em seguida, empresários e rodoviários se reúnem para tentar fechar um acordo. Os rodoviários pedem um aumento de 9% em seus salários, mas os empresários ofereceram um reajuste de 2,54%.

Participam da audiência membros do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Espírito Santo (Sindirodoviários-ES), do Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) e do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Espírito Santo (Setpes).

Após a publicação do edital de greve sobre a possível paralisação do Sindirodoviários, o GVBus entrou com um pedido de liminar no TRT-ES, pedindo a determinação da manutenção de 100% da frota do Sistema Transcol, ou um mínimo de 90% nos horários de pico (entre 5h e 9 horas e entre 15h e 20 horas) e 70% nos demais horários, com tripulação integral.

Além disso, o sindicato pediu a determinação de que não sejam feitos bloqueios de acesso às sedes e garagens das empresas; que vias públicas destinadas ao trânsito dos ônibus não sejam fechadas e que os trabalhadores não façam piquetes nas empresas e nas ruas, nem pratiquem atos que causem prejuízos materiais às operadoras, como depredação de ônibus e incêndio de veículos.

O documento ainda traz a solicitação de aplicação de multa em caso de descumprimento de algum desses itens por parte do Sindirodoviários. Reforçou que, em casos de serviços essenciais à população, como o transporte público, cabe à Justiça determinar o quantitativo mínimo de manutenção do serviço nos períodos de greve.

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