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Cães farejadores fazem buscas, mas não encontram médico capixaba desaparecido em São Paulo

Os cães que estão ajudando nas buscas pelo médico capixaba Roberto Gomes, desaparecido em São Paulo, já participaram de 27 resgates e acharam 12 pessoas

Cães foram recrutados para ajudar na busca pelo médico desaparecido Foto: Divulgação ONG K-9

Cães especialistas em buscas de pessoas desaparecidas e resgate em catástrofes estão sendo usados na busca pelo médico capixaba Roberto Gomes, 67 anos, desaparecido desde o dia 28 de novembro. Os cães foram recrutados pela Policia Civil de São Paulo, especialmente para ajudar nas buscas. 

Por mais de seis horas, dois cães investigaram desde a avenida Paulista, passando pelo Parque Trianon e chegando a metrô da Consolação. Os cães Bruno, de sete anos, da raça bloodhound, foi responsáveis por farejar a área do metrô e Barão. 

“Tivemos acesso a mala do médico e coletamos a escova de dentes, nossos cães trabalham farejando desde objetos, até fio de cabelo, saliva, urina, e até sêmen”, informou Jorge Pereira diretor nacional da ONG K-9.

Através dos cães foi possível determinar a rota que o médico fez, determinando a direção que ele tomou, o que pode ajudar a polícia nas investigações de busca. 

Segundo Jorge Pereira, os cães estão a disposição da polícia para novas buscas pelo médico. Somente em São Paulo a ONG K-9 já atuou em 27 casos de pessoas desaparecidas, e dessas 12 foram encontradas, graças ao trabalho dos cães.

A ONG K-9
Em São Paulo existe há dois anos e começou com um grupo de treinadores que queriam auxiliar as pessoas na busca por desaparecidos. Hoje a ONG está presente em sete estados, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Amazonas e Roraima. Os cães são treinados desde pequenos, com 60 dias os filhotes chegam ao canil e já são inseridos em brincadeiras que definem o tipo de trabalha que o cão fará que pode ser em situações de utilidade, detecção, proteção, busca e resgate.

Segundo o responsável nacional da K-9, Jorge Pereira os cães de São Paulo já trabalharam em 27 casos, e encontraram 12 pessoas. “Infelizmente há casos em que encontramos as pessoas já sem vida”, afirmou.

Os cães são treinados juntos com seus condutores, que também são voluntários, de todas as profissões. A condutora de um dos cães que estava buscando o médico capixaba Roberto Gomes é a psicóloga Ana Beatriz Albernaz.

Segundo Jorge, os cães se comunicam com seus condutores e somente podem ser conduzidos por eles nos trabalhos de resgate e busca.
Qualquer pessoa pode pedir ajuda a ONG K-9 para auxiliar na busca. Os cães são treinados para todos as situações inclusive aquelas de desaparecimento de crianças e pessoas idosas com doença de Alzheimer.

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