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Tem dúvidas sobre funções do botão do pânico? Então participe de palestra com este tema na Câmara de Cachoeiro!

O Botão do Pânico foi criado pelo Tribunal de Justiça do Estado e recebeu destaque até na imprensa internacional. A ferramenta é importante no combate a violência contra as mulheres

O equipamento capta e grava a conversa num raio de até cinco metros. Foto: Divulgação

A próxima sessão da Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, nesta terça-feira (15), recebe uma participação especial. É a administradora do Instituto Nacional de Tecnologia Preventiva (INTP), Rosângela Nielsen, para proferir uma palestra que promete esclarecer as funções e as vantagens da utilização do  Botão do Pânico.

Quem fez o convite foi o vereador Wilson Dillem, que pretende mobilizar o município para implantá-lo. Para tanto, o sistema dos equipamentos deverá se integrar ao atendimento do Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), garante o vereador.

A sessão começa às 14h e a casa conta com a participação popular e de lideranças locais para dirimir dúvidas e encamparem a ideia. “O Botão do Pânico foi criado pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo e recebeu destaque até na imprensa internacional. É uma ferramenta importante no combate a violência contra as mulheres e já funciona em Vitória. Cachoeiro não pode ficar para trás nesta questão”, afirma Dillem.

O Botão do Pânico

Desde 2013, mulheres em Vitória que se sentem ameaçadas por ex-maridos, namorados ou companheiros contam com um mecanismo importante de proteção: o Botão do Pânico.

O dispositivo faz parte de um projeto piloto lançado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo (TJ-ES) em parceria com a Prefeitura. O objetivo é reduzir os altos índices de violência doméstica registrados na capital.

O equipamento capta e grava a conversa num raio de até cinco metros. A gravação poderá ser utilizada como prova judicial.

O Botão do Pânico também dispara informações para a Central Integrada de Operações e Monitoramento (CIOM), com a localização exata da vítima, para que um carro da Patrulha Maria da Penha seja enviado ao local.