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Professores estaduais fazem assembleia e decidem manter greve no Estado

Foto: Reprodução/ Eduardo Cândido

Após assembleia realizada no ginásio Álvares Cabral, nesta quarta-feira (23), os professores da rede estadual de ensino decidiram manter a greve por tempo indeterminado. 

A categoria entrou em greve no último dia 8 e reivindica reposição salarial das perdas da inflação; respeito à lei do piso; votação para diretores e coordenadores de escolas feitos pela própria comunidade escolar; e reestruturação dos planos de carreira. A pauta tem 14 pontos.

Entenda como tudo começou

Em março, a categoria entregou uma pauta de reivindicações aos deputados estaduais. Os professores exigem o cumprimento da lei do piso, carreira e jornada; investimento dos royalties de petróleo na valorização da categoria; votação imediata do Plano Nacional de Educação e a destinação de 10% do PIB para a educação pública; e contra a proposta dos governadores de reajuste do piso somente pelo índice da inflação.

No dia 17 março, um protesto realizado pelos professores terminou em conflito com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), na Serra. Os docentes foram às ruas pedir mais valorização da classe. A polícia exigia que os professores ocupassem apenas uma faixa da via. Com a recusa do grupo, a polícia usou spray de pimenta e gás lacrimogêneo.

No dia 18 de março, mais de 5 mil professores se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) em uma nova manifestação. Os manifestantes atravessaram a Terceira Ponte e, em seguida, foram para o Hortomercado, em Vitória, onde se reuniram com profissionais de diversos municípios capixabas.

Em 8 de abril, após uma assembleia, os profissionais decidiram entrar em greve e pararam o trânsito. Eles se concentraram na Praça Getúlio Vargas, na Capital, e seguiram em caminhada até o Palácio Anchieta.

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