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Em Mimoso do Sul, a chuva forte coloca a cidade em alerta. Defesa Civil atua em pontos mais críticos

Mimoso tem 261 imóveis situados em áreas de risco. Um pluviômetro instalado no centro da cidade mede o volume de água do rio principal da cidade a fim de alertar a população sobre enchentes

A lama das ruas do centro vem de pequenos deslizamentos no bairro Monte Cristo. Foto: Waldiney Andrade.

A chuva forte em Mimoso do Sul teve início às 14h, após um vendaval. Em alguns pontos caiu granizo. Várias ruas estão alagadas e a equipe municipal da Defesa Civil alerta a população ribeirinha para ficar atenta ao nível dos rios que cortam a cidade.

Como é comum acontecer quando chove forte na cidade, diversas ruas foram alagadas, especialmente a Rua Dr. José Coelho dos Santos, a Rua da Serra e a Praça das Mangueiras.

A lama que invade as ruas do centro da cidade é proveniente de pequenos deslizamentos ocorridos no bairro Monte Cristo. Há risco de novos deslizamentos em outros pontos da cidade.

Em alguns trechos da estrada que liga o distrito de Santo Antônio do Muqui à sede do município, carros trafegam em meia pista devido à queda de várias árvores.

A previsão para as próximas horas é de mais chuvas fortes, de acordo com informação do Instituto Climatempo.

O vento forte derrubou árvores em várias rodovias. Foto: Reprodução/Instagram

Cidade pleiteia recursos para obra de redução de riscos

Mimoso do Sul é um dos 888 municípios brasileiros monitorados pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Um número de 261 imóveis está situado em áreas de risco. Um pluviômetro instalado no centro da cidade mede o volume de água do rio principal da cidade.

Devido aos inúmeros desastres naturais causados por chuvas fortes que o município sofre, a Prefeitura pleiteia recursos federais para realizar obras de dragagem dos rios, derrocagem (retirada de rochas) das encostas, construção de uma barragem e instalação de redes com tubos BSTC (bueiros de concreto) em vários pontos dos rios Muqui do Sul, da Serra, Belo Monte e Santa Marta, a fim de sanar o problema enfrentado pelos moradores.

O projeto faz parte do Programa Municipal de Redução de Riscos do município e se compõe do Plano Diretor de Águas Pluviais/Fluviais (PDAP) e o Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR). O valor total das obras propostas é calculado em R$ 6.925.000,00 (seis milhões e novecentos e vinte e cinco mil reais).

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