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Inquérito vai apurar homicídio culposo em desabamento no Grand Parc

As diligências iniciais já foram realizadas e agora, com o trabalho de perícia criminal e investigações posteriores, será preciso verificar se houve um conhecimento prévio de risco do acidente

A Polícia Civil informou, na tarde desta quarta-feira (20), que o responsável pelo desabamento da área de lazer do condomínio Grand Parc, na Enseada do Suá, em Vitória, poderá ser indiciado por homicídio culposo. As investigações estão sob responsabilidade da Delegacia de Crimes Contra a Vida de Vitória.

As primeiras diligências da Polícia Civil foram feitas pela Superintendência de Polícia Especializada na tarde desta terça-feira (19), dia em que aconteceu o acidente. O delegado superintendente Josemar Sperandio foi até o local do desabamento para acompanhar os trabalhos da equipe de perícia. Mas, por determinação da chefia de polícia as investigações passaram a ser conduzidas pela Crimes de Vitória.

De acordo com Sperandio, as diligências iniciais já foram realizadas e agora, com o trabalho de perícia criminal e investigações posteriores, será preciso verificar se houve um conhecimento prévio de risco do acidente, que culminou na morte de uma pessoa, bem como a sua causa e quem não agiu para evitar o dano.

Sobre a perícia, ele informou que é um trabalho complexo, que requer cautela para que os profissionais trabalhem em segurança e será realizado pela Polícia Civil e poderá ser acompanhado pelas partes interessadas. Devido à complexidade das perícias e à necessidade de uma análise bastante criteriosa da situação por parte das autoridades policiais responsáveis, não é possível estipular um prazo para a conclusão desse trabalho.

Na tarde desta quarta-feira (20) o delegado Paulo Amaral, titular da Crimes Contra a Vida de Vitória esteve na área do condomínio Grand Parc para acompanhar o trabalho pericial. Por nota, o delegado informou que não dará informações à imprensa por enquanto.

Vale destacar que o acidente aconteceu na madrugada desta terça-feira (19), quando a área de lazer desabou. O porteiro do prédio Dejair da Neves morreu soterrado e quatro pessoas ficaram feridas, entre elas, o síndico do condomínio, José Fernando que ficou preso em um buraco. Aproximadamente 300 carros foram destruídos e 160 famílias ficaram desalojadas.

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