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Vítimas fatais já somam mais de 245 após terremoto na Itália

Um forte terremoto, de 6,2 graus na escala Richter, atingiu na madrugada da última quarta-feira (24), a região central da Itália. Muitas pessoas estão desalojadas

Redação Folha Vitória
247 mortes foram confirmadas até o momento Foto: Reprodução/ Twitter

Amatrice, Itália - Autoridades italianas elevaram para 247 o número de vítimas do terremoto que atingiu a região central do país na madrugada da última quarta-feira (24).

A Agência de Proteção Civil da Itália também contabilizou, ao menos, 368 pessoas feridas. O número de vítimas fatais e desaparecidos, entretanto, ainda é incerto, já que muitos turistas estavam na região aproveitando o fim do verão no hemisfério norte.

Capixabas relatam momentos de tensão

Alguns capixabas que vivem na Itália relataram momentos de tensão por causa do terremoto. Morando há quatro meses em Roma, a capixaba Carla Pedroni conta que o clima é de muita preocupação, apesar do terremoto não ter atingido a região onde ela está.

“Foi forte e mesmo não sendo em Roma, deu para sentir. A situação é crítica nas cidades que foram afetadas, soube que não estão deixando ninguém entrar nesses locais. Ainda estão mexendo nos escombros. Em Roma não teve danos, o tremor foi leve, mas todos ficam assustados porque dessa vez foi forte, mais forte do que um que teve há alguns anos. A magnitude desse foi de 6,2 enquanto o do outro foi de 5,3”, explica.

Carla conta que as pessoas já estão acostumadas com os tremores na região. “Ficamos assustados, mas as pessoas já estão acostumadas com a situação. Sempre há um medo, né? Roma não é uma área sísmica, mas existe o medo. Minha irmã contou que algumas pessoas até saíram de casa, o que é uma atitude normal quando isso acontece”, disse.

Outro capixaba que também mora na Itália é o William Guisso, que acompanhou o desespero de uma amiga durante o terremoto. Segundo ele, a jovem precisou sair as pressas de casa a procura de um lugar seguro.

“Estamos muito assustados porque é uma causa natural e nunca se sabe aonde vai ser. A gente sentiu o tremor aqui na minha cidade, mas não causou destruição. O susto e a preocupação acabam atingindo todos nós. Inclusive uma amiga minha, que estava para me visitar hoje e que mora na região atingida, teve que abandonar a casa e dormir dentro do carro dela pela segurança. Ela sentiu o tremor mais forte e viu o desespero das pessoas. Minha amiga entrou no carro, abandonou a cidade e quando chegou num local seguro, ela dormiu para aguardar tudo passar”, conta.

Ainda de acordo com Guisso, o número de mortos pode aumentar ainda mais porque as autoridades não conseguiram chegar a algumas cidades devastadas. “Os jornais mostram que várias cidades, onde o estrago foi muito grande, a defesa civil não conseguiu chegar", diz.

Fonte: Associated Press

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