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Após 17 anos de prisão, Justiça analisa progressão de regime de Marcos Itiberê

De acordo com o TJES, quando a juíza do caso receber o resultado da perícia, ela vai analisar e, assim, decidir se haverá ou não progressão de regime de fechado para semiaberto

Em 2003, Itibirê foi condenado a 43 anos e seis meses de prisão, em regime fechado, pelo assassinato dos filhos Foto: TV Vitória

Após 17 anos de prisão, o comerciante Marcos Itiberê Rodrigues de Castro, condenado por assassinar os próprios filhos em 2000, foi submetido a um exame criminológico na manhã desta terça-feira (4). De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo (TJES), quando a juíza do caso receber o resultado da perícia, ela vai analisar e, assim, decidir se haverá ou não progressão de regime de fechado para semiaberto.

Em 2003, Itibirê foi condenado a 43 anos e seis meses de prisão, em regime fechado, pelo assassinato dos filhos Gabriela e Marcos, de 8 e 9 anos, respectivamente, em Vila Velha, no dia 3 de maio de 2000. Na época, ele confessou para a Polícia Civil que havia cometido os crimes e descreveu como assassinou os próprios filhos.

Itiberê pegou as crianças na saída da escola onde estudavam, sem avisar sua ex-mulher, Jânia Carla Colnago de Castro Caiado, que tinha a guarda dos filhos. Quatro dias depois, os corpos das crianças foram encontrados. Eles estavam envoltos em cobertores, já em processo de decomposição, segundo a polícia.

Ex-mulher de Itiberê fala sobre a morte dos filhos 16 anos após o crime

Em seu depoimento, Itiberê disse que atirou duas vezes em Gabriela e uma em Marcos. Ele teria usado um travesseiro para abafar o som dos disparos saídos de um revólver calibre 38. As crianças estariam brincando embaixo de cobertores.

Após cometer o crime, o comerciante lacrou o armário com argamassa para tentar abafar o mau cheiro. O acusado dormiu por quatro dias no apartamento depois de ter assassinado os próprios filhos.

Fuga

Em agosto de 2011, Marcos Itiberê fugiu do Instituto de Readaptação Social (IRS), na Glória, em Vila Velha, onde estava detido desde setembro de 2009. Ele cumpria pena em regime fechado na Penitenciária de Segurança Máxima I, em Viana, e foi transferido para o IRS devido a uma decisão judicial. 

Itiberê conseguiu fugir após serrar uma grade da cela onde estava e pular a muralha da unidade prisional com o auxílio de uma "teresa" (corda artesanal feita com lençois).

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