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Autoridades e sindicato discutem agressões à médicos durante atendimento

Segundo o Sindicato dos médicos do espirito santo, todo mês, pelo menos doze profissionais são agredidos durante o trabalho em unidades municipais de saúde

Dois dias depois do ataque à médica aqui no PA de alto lage, autoridades se reuniram nesta segunda-feira (24) com representantes do Sindicato dos Médicos (Simes) para discutir meios de garantir mais segurança para profissionais da área da saúde. Pela manhã,  o encontro foi com o secretário de Estado de Segurança Pública.

No final do dia,  uma comitiva do Simes esteve reunida com o prefeito Juninho de Cariacica. O presidente do Simes, Otto Fernando Baptista,  disse que  a situação da segurança nas unidade de saúde é preocupante e que durante o encontro, o prefeito Juninho apresentou uma plano de segurança que deverá ser apresentada as autoridades de segurança dos demais municípios e do Estado. 

"O prefeito nos apresentou uma estrutura de videomonitoramento  das unidades, com câmeras em alta definição. A ideia é expandir essa estrutura para as demais unidades que atendem a região metropolitana. Com isso, será possível monitorar toda a movimentação dessas unidades, coibindo e identificando as agressões e depredações que tem se tornado recorrente. É uma forma de melhorar a segurança tanto dos profissionais, quanto da população que busca atendimento".

Pela manhã, o sindicato também esteve reunido com o secretário de Segurança, André Garcia. A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) informou que uma nova reunião será marcada e deve incluir representantes das Prefeituras da Grande Vitória, Polícia Militar, Polícia Civil e Guardas Municipais. A data não foi informada.

No último sábado,  a unidade de saúde de Alto Lage foi palco de agressões contra uma das médicas do plantão. Segundo o Sindicato dos médicos do espirito santo, todo mês, pelo menos doze profissionais são agredidos durante o trabalho em unidades municipais de saúde.

De acordo com o Simes, o trauma e o medo acabam afastando médicos de seus postos de trabalho. Ainda na avaliação do sindicato, este é um dos fatores que contribuem para filas e a demora no atendimento. 

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