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Autorizei uso das Forças Armadas para garantir lei e ordem no Rio, diz Temer

Michel Temer falou ainda que o agravamento da situação de segurança pública no Rio de Janeiro está no centro das preocupações de seu governo

Após assinar um decreto que autoriza o uso das Forças Armadas para Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio de Janeiro, o presidente Michel Temer gravou um vídeo, publicado na tarde desta sexta-feira, 28, nas redes sociais, para justificar a medida. Segundo o presidente, o emprego das Forças Armadas está amparado pela Constituição Federal. "O objetivo da missão é defender a integridade da população, preservar a ordem pública e garantir o funcionamento das instituições", destacou Temer.

O presidente disse ainda que o agravamento da situação de segurança pública no Rio está no centro das preocupações de seu governo. "Ao longo do meu governo acompanho e instruo os meus ministérios a tomar as medidas necessárias para enfrentar esse desafio", disse. "A medida de hoje em relação ao Rio é mais um passo no combate a essa situação que hoje inquieta e angústia todos os brasileiros, particularmente os moradores do Rio", completou.

Ao final de sua mensagem, Temer desejou sucesso às Forças Armadas e disse que elas atuarão em conjunto com as forças de segurança estaduais e municipais.

O governo publicou nesta sexta-feira uma edição extra do Diário Oficial da União autorizando o emprego das Forças Armadas para a "garantia da lei e da ordem no Estado do Rio de Janeiro". O decreto prevê que as equipes fiquem no Estado a partir de hoje até o dia 31 de dezembro deste ano.

"O emprego das Forças Armadas será precedido de aprovação do planejamento de cada operação pelos ministros de Estado da Justiça e Segurança Pública, da Defesa e Chefe do Gabinete de Segurança Institucional", diz o texto.

Hoje, o governador do Estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB), teve um reunião com os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Justiça, Torquato Jardim, no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, justamente para discutir medidas de combate à crescente onda de violência no Estado.

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