Geral

GVBus nega que cadeirante tenha sido atropelado em cima da faixa de pedestres

Segundo o sindicato, imagens gravadas pelo sistema interno do ônibus, além de relatos de testemunhas à polícia, comprovam que a vítima foi atropelada a cerca de dez metros do local

O Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória negou que o cadeirante que morreu atropelado por um ônibus do sistema Transcol, na manhã desta quarta-feira (12), no bairro Jardim Tropical, na Serra, tenha sido atingido em cima da faixa de pedestres. Apesar de fotos mostrarem o corpo da vítima sobre a faixa, a GVBus alega que o acidente aconteceu a cerca de 10 metros do local.

De acordo com o sindicato, imagens gravadas pelo sistema interno do ônibus, além de relatos de testemunhas à polícia, comprovam que a vítima foi atropelada fora da faixa de pedestres. Além disso, segundo a GVBus, foi o cadeirante quem bateu no coletivo. 

Com o impacto, a vítima - identificada como João Batista Dal Pra - foi projetada para a parte de baixo do ônibus. Testemunhas disseram ainda que o cadeirante chegou a ser arrastado pelo veículo. O sindicato informa ainda que a empresa responsável pelo veículo disponibilizou as imagens para investigação da polícia.

O acidente

O ônibus fazia a linha 821, que liga o bairro José de Anchieta ao Terminal Carapina, na Serra. Após o acidente, o corpo do cadeirante ficou embaixo de uma das rodas e a cadeira ficou na frente do ônibus.

De acordo com testemunhas, o cadeirante atravessava a Avenida Dido Fontes, a principal do bairro, quando foi atingido pelo ônibus. O coletivo tinha parado em um ponto, para o embarque de passageiros. Quando o motorista saiu para seguir viagem, acabou atropelando a vítima. 

Conhecidos do cadeirante disseram que ele poderia estar alcoolizado no momento do acidente. O caso será investigado pela Polícia Civil.



Pontos moeda