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Professor tinha experiência e pode ter feito trilha alternativa, diz Corpo de Bombeiros

As buscas foram retomadas às 7h desta quarta-feira (12) e, ao todo, 35 homens estão fazendo varreduras no local, com apoio do Núcleo de Operações e Transportes Aéreo (NOTAer)

As buscas ao professor universitário Antônio Teodoro Dutra Júnior, de 43 anos, que está desaparecido há quatro dias no Parque Nacional do Caparaó, foram retomadas na manhã desta quarta-feira (12). Ao todo, 35 homens do Corpo de Bombeiros do Espírito Santo e de Minas Gerais, Polícia Militar Ambiental e brigadistas do parque fazem a varredura do local.

O professor desapareceu na madrugada do último domingo (9), quando seguia para subir o Pico da Bandeira, acompanhado de um amigo, pelo lado do Espírito Santo. A trilha principal de acesso ao cume já foi toda vasculhada pelas equipes de busca, que contam ainda com cães farejadores e o Núcleo de Operações e Transportes Aéreo (NOTAer).

De acordo com o tenente coronel do Corpo de Bombeiros, Carlos Wagner Borges, os cães são as melhores ferramentas de buscas. “Dividimos o Parque Nacional em quadrantes, já é muito grande o local, e estamos fazendo a varredura por quadrantes em todo o parque. As principais vias de acesso já foram vasculhadas e estamos procurando por outras vias. Sabemos que o professor tem experiência em caminhar pelas trilhas do parque, já que conhecia o local. E por isso, estamos procurando em outras áreas, já que ele pode ter traçado uma trilha alternativa e se perdeu”, explica Carlos Wagner.

“Temos esperança de encontrá-lo com vida e não temos prazo para encerramos as buscas".

As buscas no local são por tempo indeterminado, de acordo com o Corpo de Bombeiros. “Temos esperança de encontrá-lo com vida e não temos prazo para encerramos as buscas. Vamos continuar com as varreduras e começar novamente, se for preciso”, ressalta o tenente coronel. Todo o trabalho das equipes de busca é acompanhado de perto pela família do professor.

Em entrevista ao programa Fala Manhã, da TV Vitória/Record, um irmão do professor explicou que guias especializados também foram contratados para auxiliar nos serviços.

Borges frisa ainda que as equipes de buscas estão preparadas e o frio não está atrapalhando as buscas. “Na última terça-feira (11), paramos com as buscas às 20h, mesmo com o frio. Só paramos porque a luminosidade baixou bastante e a neblina estava comprometendo os trabalhos. O parque é muito grande, e tem muitos locais de difícil acesso e fendas, mas não temos tido dificuldades”, garante.


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