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Três semanas após tragédia na BR-101, laudo ainda não foi divulgado

A maior tragédia em uma rodovia do Espírito Santo completa três semanas nesta quinta-feira. Ao todo, 23 pessoas morreram no acidente em Guarapari

Três semanas após a maior tragédia terrestre do Espírito Santo, o laudo oficial da Polícia Rodoviária Federal (PRF), ainda não foi divulgado.

O relatório final sobre o acidente deveria ficar pronto no fim de semana. A tragédia que aconteceu no dia 22 de junho, em Guarapari, completa três semanas nesta quinta-feira (13). A batida entre um ônibus interestadual, uma carreta e duas ambulâncias deixou 23 mortos. 

A produção da TV Vitória tentou contato com a PRF no início da manhã, mas as ligações não foram atendidas.

O acidente

A batida envolvendo um ônibus interestadual, uma carreta carregada com uma pedra de granito e duas ambulâncias de municípios do interior do Estado aconteceu na manhã da última quinta-feira (22). Vídeos mostraram o desespero das vítimas do acidente. No total, 23 pessoas morreram.

O número inicial era de 21 mortos, mas duas vítimas que deram entrada no Hospital Jayme Santos Neves, na Serra, em estado grave, não resistiram aos ferimentos e acabaram morrendo.Entre elas estava um jovem de 24 anos, que teve 95% do corpo queimado.

A causa do acidente ainda não foi oficialmente confirmada, mas a Polícia Rodoviária Federal (PRF) suspeita que um pneu estourado da carreta pode ser a causa principal. Além disso, os policiais constataram que o veículo não estava em boas condições e o peso ultrapassava 11 toneladas do total permitido.

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Um dos proprietários da empresa Jamarli Transportes, responsável pela carreta, chegou a ser preso em flagrante na última sexta-feira (23), mas foi liberado no último sábado (24).

O secretário estadual de Segurança Pública, André Garcia, classificou o acidente como "a maior tragédia rodoviária do Espírito Santo". Além disso, a Comissão de Fiscalização da Concessionária ECO 101, na Câmara dos Deputados, entrará com uma denúncia no Ministério Público Federal (MPF) contra a empresa que administra a BR 101.

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