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Centenas de pessoas se reúnem em frente ao Hucam após médica ser baleada em Vitória

Na noite da última quinta-feira (14), a médica foi submetida a uma cirurgia de emergência

Centenas de pessoas se reuniram em oração em frente ao Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam), na Avenida Marechal Campos, em VitóriaColegas de profissão e familiares de pacientes fizeram orações durante toda a manhã desta sexta-feira (15) pela melhora da médica Milena Gottardi Tonini Frasson. 

Simes

O Sindicato dos Médicos do Espírito Santo (Simes) se pronunciou na manhã desta sexta-feira (15), sobre o caso da médica baleada na última quinta-feira (14), em um local utilizado como estacionamento do Hucam, em Vitória.

Estado de saúde

A pediatra oncologista Milena Gottardi Tonini Frasson, de 38 anos, baleada na cabeça em um local utilizado como estacionamento do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam), na Avenida Marechal Campos, em Vitória, continua internada em estado de saúde de "extrema gravidade", de acordo com boletim médico divulgado na manhã desta sexta-feira (15) pela assessoria de imprensa da Unimed Vitória. Na noite da última quinta-feira (14), a médica foi submetida a uma cirurgia de emergência.

Entenda o crime

Milena estava acompanhada de uma amiga quando foi baleada. De acordo com a testemunha, a vítima teria sido atingida por três disparos. O criminoso fugiu sem levar nenhum pertence.

A médica havia saído do plantão e seguia em direção ao carro, que estava parado no local utilizado como estacionamento no hospital. Quando Milena e a amiga chegaram ao veículo, um homem armado anunciou o assalto. Ela disse que o assaltante pediu a chave do carro e a bolsa.

Ao suposto assaltante, Milena teria dito que a bolsa estava no porta-malas e a pediu para buscar. A testemunha informou que o criminoso estava confuso e nervoso. A amiga da médica contou que elas fizeram tudo o que o homem queria, mas ainda assim ele atirou três vezes.

Ainda não é possível afirmar se o crime foi tentativa de assalto, já que o atirador não levou nenhum pertence.

O superintendente do Hospital das clínicas, Luiz Roberto Sobral, lamentou a tragédia. Em resposta aos apelos, informou que, para reforçar a segurança, pediu apoio ao primeiro batalhão da Polícia militar. A partir dessa sexta-feira (15), militares devem fazer patrulhamento na área do hospital nos horários de troca de turno de funcionários.

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