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“Eu vou correr atrás e ele vai pagar”, diz mulher de comerciante atropelado em VV

Ela contou que a suspeita é de que o acusado de atropelar a vítima estaria praticando um racha

A família do comerciante Alesson Ramos Ferreira, de 27 anos, afirmou que vai correr atrás do suspeito de atropelar o jovem em Coqueiral de Itaparica, em Vila Velha. A vítima estava lanchando com a família e ao atravessar a rua foi arremessado por um veículo que, segundo testemunhas, estava em alta velocidade.

A mulher do comerciante estava junto com ele antes do acidente, em um trailer de lanches. A mulher chegou a ouvir o barulho do atropelamento e contou que o motorista fugiu.

“Ele estava lá com os amigos, aí eu fui lá com a minha filha e o meu sobrinho e chamamos ele. Ele se despediu e fomos lanchar na rua de trás. Ele pediu o lanche e os amigos dele ligaram para ele de volta para ele ir lá e fechar a conta. Eu pedi para ele não ir. Não entra na minha cabeça até agora. Depois ele voltou, foi lá fechar para o pessoal ir embora. Eu liguei e um moço atendeu falando que o celular não era do meu marido. Disse que achou perdido e que tinha um cara morto no asfalto de boné branco. Eu me desesperei com a minha filha no colo e fui correndo lá”, contou Jessica Rocha, de 24 anos.

Testemunhas contaram para a família da vítima que Alesson estava atravessando a faixa de pedestres quando foi atingido por um carro que passava em alta velocidade. Ele tinha ido buscar a carteira no carro e foi arremessado por pelo menos 20 metros.

Segundo a mulher do comerciante atropelado, a informação é que o motorista que causou o acidente estava praticando racha. Câmeras de videomonitoramento instaladas em prédios e lojas da região podem ajudar a entender o que realmente aconteceu.

“As pessoas que estavam lá, pois eu não vi, disseram que parecia ser pega, pois havia dois carros correndo em alta velocidade. Eu o vi naquele estado sem acreditar. Eu só quero que fique claro que quem fez isso vai pagar, porque ele tinha uma filha, uma família linda e todo mundo gostava dele. Eu vou correr atrás e ele vai pagar. Ele pode estar certo que vamos encontrar ele”, afirmou a jovem.

O atropelamento aconteceu na noite da última quarta-feira (15). Na manhã desta quinta-feira (16) os familiares estiveram no Departamento Médico Legal (DML), em Vitória, para liberar o corpo do rapaz. O policial federal, pai de Alesson, também esteve no local do acidente e se emocionou ao lembrar da cena que nunca imaginou ver. “Não tem nem como descrever, mas eu tive que ser mais forte para dar suporte a minha esposa”, disse Aloisio Ferreira.

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