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Rodosol atrasa entrega de plano para reduzir número de suicídios na Terceira Ponte

Inicialmente, a concessionária tinha até o dia 13 deste mês para entregar o estudo de viabilidade para implantação de cabos de aço sustentados por estruturas verticais inclinadas, mas nada foi entregue a Agência de Regulação.

A Rodosol, concessionária que administra a Terceira Ponte, ainda não entregou a Agência de Regulação dos Serviços Públicos (ARSP) o resultado do estudo para instalação de medidas protetivas para reduzir o número de suicídios na via.

Inicialmente, a concessionária tinha até o dia 13 deste mês para entregar o estudo de viabilidade para implantação de cabos de aço sustentados por estruturas verticais inclinadas no local, mas nada foi entregue a Agência.

O modelo, segundo o diretor geral da ARSP, Julio Castiglioni, já foi implantado em outras pontes com o mesmo intuito.

“Essa proposta foi adotada em outras pontes, como a Millennium Bridge, em Londres, e possui como vantagem um menor custo de fabricação e manutenção, permite facilidade de acesso para manutenção da estrutura da Terceira Ponte, menor área de atrito causada pela incidência de ventos e mantém o cone de visibilidade para a população”, explicou.

Prorrogado até quando?

Tanto a ARSP quanto a Rodosol foram questionadas com relação ao vencimento do prazo e informaram que o período foi prorrogado, por solicitação da Rodosol. No entanto, nem a Agência, nem a concessionária informaram qual o limite do novo prazo.

Segundo projeto

A implantação de cabos de aço na Terceira Ponte é o segundo estudo de viabilidade apresentado pela Rodosol. O primeiro, que sugeria a instalação de placas de vidro, foi cancelado por algumas inviabilidades técnicas.

“Um aspecto apontado foram as ações de vandalismo que poderiam causar desprendimento de parte das placas de vidro e risco de queda nas pessoas e veículos lindeiros à ponte. Esse aspecto, associado à área de atrito formado pelas placas de vidros e incidência dos ventos, ocasionou a necessidade de instalação de lâminas duplas de vidro com película anti-impacto. Questões de reforço na ancoragem e tricas também foram considerados”, explicou a diretora de Saneamento Básico e Infraestrutura Viária, Kátia Muniz Côco.

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