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Governo nega possibilidade de aumento de subsídio para empresas de ônibus

O governador do Estado disse que o subsídio já é alto e não deve haver mudanças

Durante uma coletiva para o anúncio de investimentos no Espírito Santo que serão feitos no próximo ano, que aconteceu na manhã desta quarta-feira (27), o governador do Estado, Paulo Hartung, foi questionado sobre o setor de transporte público, no qual os motoristas e cobradores estão em greve desde a última terça-feira (26).

Hartung não entrou em detalhes sobre o movimento, mas informou que o governo não pretende aumentar o valor do subsídio, que já é alto, repassado pelo Estado para as empresas que operam o Sistema Transcol. 

"Temos um contrato, que foi feito antes do meu mandato, com uma fórmula que trata a tarifa. Ela é atualizada sempre em janeiro. O que temos como política de subsídio é não aumentar o valor. Se a gente aumenta, tiramos dinheiro de áreas essenciais no Estado", destacou o governador.

Greve

Os rodoviários estão em greve desde a última terça-feira. Eles pedem um reajuste salarial de 5%, que não foi aceito pelo sindicato patronal. Durante uma audiência de conciliação, feita pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) ofereceu 1,83%, que não foi aceito pela categoria.

Além disso, o GVBus disse que vai entrar com o pedido de ilegalidade da greve nesta quarta-feira (27). Por meio de nota divulgada na terça-feira (26), o GVBus disse que apesar da determinação da Justiça de que 70% dos ônibus circulem nos horários de pico e 50% nos demais horários (entre picos) durante a greve, no início da manhã de terça-feira, em todas as garagens do Sistema Transcol, representantes do Sindirodoviários dificultaram a saída do quantitativo legal da frota, determinando que a operação começasse apenas às 5h, quando na verdade o trabalho habitual de saída de ônibus inicia-se entre 3h e 4h30.

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