Vale: compromisso com o Espírito Santo

A Vale é uma mineradora global que tem como missão transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento sustentável. Líder mundial na produção de minério de ferro e níquel, tem sede no Rio de Janeiro e está presente em cinco continentes. Opera sistemas logísticos integrados, com cerca de 2 mil quilômetros de ferrovias, terminais marítimos e 10 portos, entre Brasil, Indonésia, Malásia e Omã.

Comprometida com os mais altos níveis de governança, a Vale lançou o Instituto Cultural Vale. Dessa forma, a companhia consolida sua trajetória como uma das principais incentivadoras da cultura no país e avança no propósito de fomentar as múltiplas manifestações e expressões culturais brasileiras, em toda a sua diversidade e potencial

“A empresa busca constantemente aumentar ainda mais a segurança nas operações, avançar nos controles ambientais e estreitar os laços com as comunidades.” Ressalta Claudio Mendes.

 

“A empresa busca constantemente aumentar ainda mais a segurança nas operações, avançar nos controles ambientais e estreitar os laços com as comunidades. Globalmente, a Vale assumiu um compromisso com o futuro. Alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, a empresa tem como meta reduzir em 33% suas emissões absolutas diretas e indiretas de carbono até 2030. Para isso, vai realizar o maior investimento já comprometido pela indústria da mineração para o combate às mudanças climáticas. Outro objetivo é se tornar, até 2050, uma empresa carbono neutra”, salienta o diretor de Pelotização da Vale, Claudio Mendes.

 

Este é o 10º ano de Marcas Ícones, o 10º que a empresa vence na categoria Grande Empresa. O que essa lembrança representa para a empresa?

CM: Este reconhecimento é reflexo do compromisso da Vale com o desenvolvimento sustentável do Espírito Santo. Iniciamos as atividades portuárias no estado na década de 1940, com participação decisiva no processo de industrialização e modernização do Espírito Santo, especialmente após a inauguração do Porto de Tubarão, em 1966. Também administramos a Estrada de Ferro Vitória a Minas, que completa 117 anos, e é responsável pelo transporte de diversos produtos além de minério de ferro, como soja, milho, calcário, carvão e aço. Pelos trilhos da ferrovia também passa o único trem de passageiros do Brasil que percorre longas distâncias diariamente e conecta dois estados. A empresa possui uma série de iniciativas que mantêm essa proximidade e a identificação com a população. Nos primeiros seis meses deste ano, foram investimos R$ 16,4 milhões em ações sociais no estado.

 

O que faz as pessoas se lembrarem da Vale no segmento Grande Empresa?

O fato de mantermos importantes ativos socioambientais no Espírito Santo, como o Museu Vale, o Parque Botânico, a Reserva Natural de Linhares e a Estação Conhecimento, que fomentam o desenvolvimento ambiental, social e cultural do estado por meio do acesso à cultura, ao lazer, ao conhecimento e à inclusão social, certamente contribuiu para nos manter como a empresa mais lembrada na pesquisa. Esse resultado reflete a relação que construímos com as comunidades nas quais estamos inseridos e contribui para orientar nossas estratégias e ações junto aos diversos públicos de relacionamento.

E o que a Vale faz para ser constante na memória do consumidor?

Buscamos construir laços fortes com os públicos com os quais nos relacionamos. Para isso, trabalhamos com altos padrões éticos e de transparência. Caminhamos com o propósito de compartilhar crescimento sustentável, deixando um legado positivo para as comunidades nas quais estamos inseridos.

 

Quais foram os desafios da última década e como eles foram superados?

Um desafio que a Vale enfrenta é que a atividade de mineração é cíclica. Nos últimos 10 anos tivemos o auge do superciclo das commodities, seguido de uma queda brusca nos preços e agora estamos novamente em um patamar de preços confortáveis para o negócio. Para superar esse desafio, a Vale contou com o apoio de seus empregados, que demonstraram comprometimento durante todo o período. Também presenciamos o avanço da tecnologia neste período. Em 2016, iniciamos um programa de transformação digital que vem contribuindo para tornar nossas operações mais seguras, sustentáveis e competitivas com iniciativas baseadas em inteligência artificial, com equipamentos autônomos e robótica, entre outras inovações. Em 2019, inauguramos em Vitória o Centro de Inteligência Artificial da empresa (AI Center).

 

O que é ser uma marca memorável para a Vale? Que atributos uma marca precisa ter para se tornar ícone?

Acreditamos que é necessário buscar atributos como ética, inovação, diálogo aberto e transparente.

 

Qual o papel da comunicação e do marketing para a construção de uma marca memorável?

A empresa busca manter um diálogo aberto e transparente com as pessoas nos territórios onde atua. A comunicação é pensada de forma integrada, com ações voltadas para cada público, utilizando os mais diversos meios, como internet, rádio, mídia impressa e TV.

 

Comente um pouco sobre como foi o período de pandemia para a empresa, que efeitos isso teve no negócio e de que forma foi possível pensar em novas estratégias para se manter e até mesmo se fortalecer no mercado.

Desde o início da pandemia, implantamos medidas de segurança em nossas operações, seguindo rígidos protocolos. A empresa passou a adotar um modelo de trabalho flexível que combina o trabalho remoto e o uso de espaços colaborativos. A pandemia acelerou mudanças já em curso e fez com que o modelo de colaboração e os espaços físicos de trabalho fossem repensados.

O formato flexible office é baseado num tripé de gestão com as modalidades on-site (posições fixas nas operações), off-site (trabalho remoto) e near-site (hubs colaborativos). O modelo flexível permite que empregados alternem entre o trabalho remoto e encontros presenciais nos hubs, sendo que as funções operacionais seguirão on-site pois têm suas atividades dependentes da infraestrutura física com total segurança.

Também realizamos ações de ajuda humanitária para contribuir com o enfrentamento da pandemia. A Vale doou 50 milhões de seringas ao Ministério da Saúde para o trabalho de imunização, que foram distribuídas aos estados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Neste ano, foram doados 400 mil Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para profissionais na linha de frente da vacinação.

A pandemia da Covid-19 também intensificou o número de pessoas em situação de insegurança alimentar grave no Brasil. Atenta a esse cenário, a Vale uniu esforços com organizações que atuam para o combate à fome para arrecadar e doar cestas básicas para alimentar milhares de famílias brasileiras.