Polícia

Caso Graciele: concluído inquérito policial instaurado para apurar causas da morte

A auxiliar de limpeza foi considerada desaparecida em abril de 2017

Graciele foi assassinada em 2017

A polícia concluiu o inquérito policial instaurado para apurar as circunstancias da morte de Graciele Santos. A auxiliar de limpeza foi assassinada em 2017 pelo então companheiro.

O inquérito foi concluído na última quinta-feira (25) após a policia ouvir todas as testemunhas e ter analisado o laudo cadavérico, que comprovou que o corpo encontrado em dezembro de 2017, no município de Fundão, era de Graciele.

"Os exames comprovaram, por meio de arcada dentária, que realmente tratava-se da vítima que nós suspeitávamos. Ouvimos novas testemunhas sobre os acessos a chácara, e esse conjunto permitiu a nossa convicção a cerca do iniciamento dele pelo crime de homicídio triplamente qualificado", disse Janderson Jube, titular Delegacia de Homicídios e Proteção à Mulher. 

A auxiliar de limpeza foi considerada desaparecida em abril de 2017. A família suspeitava que o então companheiro da vitima, Silvio Fabiano de Carvalho, teria matado a mulher. Ele foi preso em dezembro na Bahia, e confessou ter estrangulado Graciele e escondido o corpo.

Após ser detido, Silvio informou a polícia que tinha enterrado a mulher em uma chácara, em Praia Grande, Fundão, onde já tinha trabalhado. Ele contou que enrolou o corpo em um tapete, e colocou entre duas camadas de concreto em uma área com plantação de bananeiras, nos fundos da propriedade.

Depois de cometer o crime, o homem passou por vários estados, e teria ido até para a Argentina. "Após a prática do crime, e dali a suspensão sobre ele, em razão do desaparecimento da vítima, ele se evade e efetivamente vai para diferentes locais, inclusive foram do país', informou Lube. 

Silvio foi autuado por feminicídio qualificado por motivo torpe e por meio cruel e preso preventivamente.

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