Polícia

Quatro pessoas são indiciadas por trabalharem irregularmente como educadores físicos no ES

Os quatro suspeitos divulgavam seus serviços por meio das redes sociais, mas não tinham nenhuma ligação

Foto: Divulgação

Quatro suspeitos de trabalharem irregularmente como educadores físicos no Espírito Santo, foram indiciados pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC).

Com a conclusão do inquérito que investigava a atividade ilegal, Victor Veronez Alves Neves, de 26 anos, Carlos Roberto Lopes, de 28 anos, Woshington Estevam Lopes, de 26 anos, e Hugo Gomes Fernandes Silva, de 26 anos, foram acusados e vão responder pelos crimes de exercício ilegal da profissão, propaganda enganosa e publicidade capaz de provocar comportamento perigoso.

Segundo o titular da DRCC, delegado Brenno Andrade, os suspeitos não tinham nenhuma ligação e divulgavam seus serviços por meio das redes sociais.  “Os quatro praticaram os mesmos crimes, porém não tinham ligação. As investigações tiveram início com uma denúncia do Conselho Regional de Educação Física (CREF). Eles nos informaram que os quatro suspeitos estavam divulgando seus serviços por redes sociais. Nós apuramos as informações e descobrimos que eles prescreviam treinos, realizavam coaching, atuavam como personal trainers e executavam consultorias online sem estarem formados”, explica Andrade.

Hugo Gomes Fernandes, que está entre os acusados, se defendeu através de uma nota. No texto, ele afirma que é proprietário de uma empresa que presta serviços na área de atividades físicas e recreação e conta com um grupo de colaboradores diplomados e aptos a exercer as funções. 

"Como empresário sou responsável por gerir administrativamente minha empresa, sendo responsável também pela demanda e direcionamento dos meus colaboradores ao atendimento dos clientes. Estamos no mercado gerando empregos e ajudando as pessoas a terem uma melhor qualidade de vida, esse sempre foi e será nosso objetivo", diz a nota.

Os inquéritos foram encaminhados ao Ministério Público, que poderá oferecer denúncia contra os acusados. Os suspeitos irão responder em liberdade.

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