Polícia

Assassino de professora encontrada morta em Cariacica ainda não foi identificado

O crime está perto de completar 5 meses e, até o momento, não há novidades sobre os detalhes do assassinato

A morte da psicopedagoga Isabela Ferrerira Javarini, 26 anos, completa cinco meses na próxima segunda-feira (26). Mesmo após este tempo, o caso permanece sendo um mistério para a polícia e para a família da vítima, que continua sem respostas.

De acordo com vizinhos e conhecidos, Isabela era uma mulher de bem com vida e querida por todos. A família, que não quer aparecer, continua sem entender o que aconteceu e tem medo. Segundo eles, o assassino ainda não foi identificado. "Não sabíamos de nada. Tivemos que acordar no outro dia, pegar o corpo, sepultar e aceitar. Ninguém deu resposta de nada", disse.

A psicopedagoga foi encontrada morta em um local quase deserto, em uma área de zona rural de Cariacica. Era final da tarde. Depois de um dia de trabalho, ela teria saído do trabalho onde auxiliava outras professoras. O destino seria o ponto de ônibus, onde pegaria o coletivo e passaria na creche para buscar o filho.

Segundo a família, Isabela ficou desaparecida no período da tarde. ninguém conseguia falar com ela. Horas depois, a família recebeu a notícia. Quando encontrada, ela estava com as roupas, mas não portava nenhum documento.

Isabela foi morta com um tiro na testa. A educadora trabalhava em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) de Vitória. Os amigos não quiseram gravar entrevista, mas comentaram que ela era uma pessoa muito reservada. O irmão da vítima não consegue entender o por quê do crime. "Qualquer ameaça ou medo que ela estivesse passando, não comunicou a gente. Sobre isso, ela sempre manteve sigilo. Era uma pessoa boa e nunca se envolveu com vagabundo", disse.

A educadora deixou um casal de filhos, que estão sobre o cuidado da avó. Segundo o tio das crianças, a aceitação total ainda não aconteceu. "A mais velha já aceitou na boa. Ela já tem maturidade. O mais novo, às vezes faz pirraça e não diz nada, mas a gente sabe que é a falta da mãe", afirma.

Os familiares da jovem assassinada reclamam da falta de informação. Eles não têm resposta para o que aconteceu. "Até então não passaram nenhuma informação. A gente não sabe de nada. Se tivéssemos condições de investir, já teria solucionado, mas a gente é humilde e precisa esperar pela notícia pública", desabafa.

Procurada, a Delegacia Especializada de Homicídio Contra a Mulher afirmou que o caso continua sendo investigado e que não vai passar detalhes para não atrapalhar as investigações. Disse que também que ninguém foi detido até agora.

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