Polícia

Câmeras de vídeo podem ajudar na identificação de quadrilha que arrombou banco em Vila Velha

A Prefeitura Municipal de Vila Velha (PMVV) utiliza ao todo 97 câmeras de vídeo para monitorar o dia a dia no município

Os criminosos usaram explosivos para fugirem do local com dinheiro na madrugada desta quarta-feira

A Prefeitura Municipal de Vila Velha (PMVV) diz que vai usar imagens de câmeras de videomonitoramento do município para tentar identificar os arrombadores de uma agência do Banco do Brasil, em Coqueiral de Itaparica. Os criminosos usaram explosivos para fugirem do local com dinheiro na madrugada desta quarta-feira (21).

A prefeitura utiliza, ao todo, 97 câmeras de vídeo para monitorar o dia a dia em Vila Velha. Porém, informa que a manutenção do equipamento instalado próximo à agência bancária arrombada não é de responsabilidade da administração municipal.

Por conta dos estragos causados pela ação da quadrilha, a agência bancária teve todos os atendimentos realizados no local suspensos. Tapumes foram colocados no lugar das vidraças, destruídas após explosões provocadas pelos assaltantes.

Máscaras de palhaço

Para cometer o crime, a quadrilha utilizou máscaras de palhaço sobre os rostos. Eles deixaram a agência levando três caixas metálicas, onde ficam armazenadas cédulas e moedas. Um carro, que aguardava em uma esquina, ajudou os criminosos a fugirem. Na saída, eles efetuaram vários disparos de arma de fogo.

Equipes de perícia da Polícia Civil (PC) e do Corpo de Bombeiros estiveram no local. Testemunhas contaram que pelo menos duas bombas foram usadas para arrombar a agência. Uma equipe do Esquadrão Antibombas também foi encaminhada para o local do crime.

O tenente Martins, comandante 4º Batalhão de Vila Velha, informou que testemunhas contaram que os criminosos mandaram as pessoas que estavam em um bar deitar no chão e em seguida entraram no banco. 

"Por volta das 5 horas recebemos várias chamadas via 190 informando que estaria acontecendo um roubo no Banco do Brasil da Avenida Santa Leopoldina. Nos deslocamos até o local e nos deparamos com várias pessoas que estavam em um bar, que informaram que dois veículos com seis ou sete pessoas mandaram que as pessoas deitassem no chão, entraram no banco e colocaram algum objeto, que provavelmente era explosivo, no interior do banco, e em seguida ouviram uma explosão".

O tenente falou sobre a possibilidade de criminosos estarem vindo do Rio de Janeiro para o Espírito Santo por conta da intervenção militar. "É muito prematuro qualquer levantamento de suspeita sobre qualquer coisa mas é uma possibilidade que será investigada pela Polícia Civil posteriormente", informou Martins.

Outra ação

Essa não é a primeira vez que a mesma agência é alvo de crimes desse tipo. Em dezembro de 2012, três criminosos arrombaram a porta de entrada com um pé de cabra, forçaram caixas eletrônicos e colocaram bisnagas de explosivos dentro. Uma das bisnagas funcionou e um caixa ficou danificado.

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