Polícia

Policiamento é reforçado e ônibus voltam a circular após confronto em Central Carapina

A Polícia Militar ocupa o bairro e conta com o auxílio da Cavalaria e da Companhia de Missões Especias, que está realizando abordagens

Após toda dificuldade enfrentada para sair de casa na manhã desta quarta-feira (21), moradores do bairro Central Carapina, na Serra, vão aos poucos tendo a rotina normalizada. Durante a tarde, os coletivos voltaram a circular normalmente na região. A linha 819, que circula dentro do bairro, atua com escolta policial para que os moradores possam ter segurança ao fazer o uso do transporte.

A EDP Escelsa também informou que uma equipe esteve na região e a energia já foi restabelecida em toda a comunidade. Já a Prefeitura da Serra não informou a data do reinício das aulas na escola do bairro, mas garantiu que as aulas que foram suspensas nesta quarta-feira serão repostas.

A Polícia Militar ocupa o bairro e conta com o auxílio da Cavalaria e da Companhia de Missões Especias, que está realizando abordagens. De acordo com informações do Capitão Maurício, que atua no local juntamente com outros militares, duas pessoas com mandado de prisão foram detidas durante as abordagens.

O clima começou a ficar complicado na região depois que um homem foi morto durante uma operação da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) da Serra, na terça-feira (20). Segundo a polícia, Deuzimar Cunha Bento Neves, de 18 anos, teria apontado uma arma para policiais e um deles revidou.

Confusão

Após a morte de Deuzimar, moradores da região se revoltaram contra os policiais e passaram a atacá-los com pedras. Duas viaturas foram atingidas, uma delas um veículo descaracterizado da DCCV da Serra. Uma equipe da Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) foi acionada e, segundo a polícia, também foi recebida a pedradas por moradores.

Por causa da confusão, policiais militares do 6º Batalhão e da força tática da PM, além de homens do Grupo de Operações Táticas (GOT) da Polícia Civil, foram ao local prestar apoio. Os policiais atuaram tanto na Rua Ceará quanto na Avenida Brasil, a principal do bairro. Balas de borracha e bombas de gás precisaram ser usadas para conter moradores mais exaltados.

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