Polícia

Corpos de casal assassinado em sítio continuam no DML; familiares aguardam liberação da Justiça

Marinelva tinha o desejo de ser cremada, mas só é possível em casos de morte natural; Já D'Ali Atash, precisa da liberação da Embaixada Americana e da família

Foto: Reprodução

Os corpos da advogada Marinelva Venturim de Paula e do marido, o estilista D'Ali Atash, assassinados a tiros no último domingo (18), em um sítio em Santa Leopoldina, continuam no Departamento Médico Legal de Vitória (DML). Segundo a filha de Marinelva, a família não teve autorização judicial para realizar o enterro. 

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Por telefone, Camila Venturim contou à equipe da TV Vitória / Record TV, que a mãe tinha o desejo de ser cremada após a morte, mas por se tratar de homicídio, e não de uma morte natural, a decisão cabe ao juiz. Segundo ela, a família entrou com recurso na Justiça e aguarda a resposta, que deve sair ainda na tarde desta terça-feira (20)

O procedimento para liberação do corpo de D'Ali Atash é mais burocrático e ainda não há previsão para acontecer. O homem, de 69 anos, é iraniano com cidadania americana. De acordo com a enteada, a Embaixada Americana no Brasil, responsável por emitir o certificado, já foi comunicada. 

As duas filhas de Atash, que moram nos Estados Unidos, também já foram informadas sobre o ocorrido. Por conta da pandemia, elas estão com dificuldades para vir ao Brasil. Além disso, Camila disse que a mãe do padrasto, de 94 anos, ficou muito abalada após receber a notícia. 

Ainda por telefone, a enteada disse não saber se conseguirá enviar o corpo de Atash para o país americano. 

O crime

Marinelva e Atash estavam juntos há mais de 20 anos. Os dois foram encontrados mortos pelo filho adolescente do caseiro do sítio onde viviam, na região de Colina Verde, em Santa Leopoldina. 

De acordo com a polícia, Marinelva foi assassinada com três tiros no tórax e Atash sofreu uma perfuração no rosto. As imagens de videomonitoramento foram recolhidas pelos investigadores do caso. 

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Até o momento, a polícia não disse se algum suspeito foi identificado ou preso. No entanto, aproximadamente dez pessoas foram à delegacia para prestar depoimentos. O caso segue sob investigação da Polícia Civil. 

*Com informações da repórter Suellen Ara´ujo da TV Vitória / Record TV

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