Polícia

Golpista é preso em casa de luxo, tem carros e motos apreendidos e debocha de policiais em Vila Velha

De acordo com as investigações, o homem dizia que trabalhava para uma empresa de importação de petróleo e também aplicava golpes em locadora de veículos

Foto: Reprodução TV Vitória
Carros apreendidos na casa do homem acusado de aplicar golpes em Vila Velha

Um golpista de 41 anos de idade, que se passava por despachante portuário, foi preso pela polícia na segunda-feira (25) numa casa de luxo em Vila Velha. Segundo as investigações, três vítimas já foram identificadas. Elas tiveram um prejuízo de cerca de R$ 170 mil.

Segundo a polícia, o homem tinha uma vida confortável e morava numa casa de alto padrão no bairro Interlagos, repleta de carros e motos de luxo.

De acordo com informações extraoficiais, o homem foi identificado como Carlos Márcio Gonçalves de Brito. Um dos veículos apreendidos com ele, segundo polícia, pertence a uma locadora, na qual ele também havia aplicado um golpe.

"Ele aluga, pra ficar uma semana, fica mais de um ano, não devolve e não entra em contato com a locadora. Nós verificamos que já havia acontecido um caso semelhante com outro veículo", explicou a delegada Rhaiana Bremenkamp, delegada responsável pelo caso.

As investigações apontam que ele se passava por despachante portuário de uma empresa de importação de petróleo e prometia às vítimas que conseguiria óleo diesel mais barato.

"Essas pessoas acabavam fazendo investimento, não verificavam se ele era real representante dessa empresa, depositaram altos valores na conta física dele e com isso esse óleo diesel nunca era entregue", disse a delegada.

Além das três vítimas já identificadas, a polícia já investiga outras pessoas que denunciaram contra ele.

Ainda segundo a delegada, o investigado já havia sio preso por porte de arma e havia ameaçado uma das vítimas. Ele esteve preso até agosto do ano passado, mas no mês seguinte já estava solto aplicando novos golpes. Ele nega ser estelionatário, mas no momento da prisão, chegou a debochar da polícia.

"Quando a equipe chegou, ele acreditava que era só um cumprimento de busca e chegou, inclusive, a falar pra gente que ficaria preso seis dias e depois estaria na rua novamente", completou a delegada.

* Com informações da repórter Rafael Freitas, da TV Vitória / Record TV

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