Polícia

Assassinato em Jardim Camburi: defesa recorre para diplomata espanhol não ir a júri popular

Jesus Figón é acusado de assassinar a própria mulher em maio do ano passado. O crime aconteceu dentro do apartamento do casal, em Jardim Camburi

O diplomata é réu no processo que apura a morte de sua mulher Foto: TV Vitória

A defesa do diplomata espanhol Jesus Figón, de 64 anos, recorreu da decisão da Justiça de mandá-lo a júri popular. De acordo com a defesa, o recurso com prazo previsto para ser impetrado até esta sexta-feira (15) foi protocolado na última segunda-feira (11).

A partir de agora, os advogados devem aguardar um prazo de 30 dias para que o juiz possa analisar o pedido. Caso a decisão seja mantida pela Primeira Vara Criminal de Vitória, o caso será remetido ao Tribunal de Justiça, que vai decidir se Figón irá ou não a júri.

O diplomata é réu no processo que apura a morte de sua mulher, a cabeleireira Rosemary Justino Lopes. Ele foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio qualificado pelo assassinato dela. O caso aconteceu no dia 12 de maio do ano passado, na cobertura onde o casal morava, no bairro Jardim Camburi, em Vitória.

Em depoimento a polícia, o acusado alegou que cometeu o crime em legítima defesa durante uma briga conjugal. Jesus Figón reside em Brasília e responde o processo em liberdade. Recentemente a Justiça manteve a retenção do passaporte dele. Com isso, Figón continua impedido de retornar a Espanha.

Outra versão

No dia 12 de abril deste ano, o diplomata prestou seu primeiro depoimento à Justiça e mudou a versão sobre a morte da mulher. A alegação dos advogados é de que a mulher tirou a própria vida. 

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