Polícia

VÍDEO | Criminoso armado coloca fogo em ônibus em bairro de Viana

Em um bilhete, deixado no local, o criminoso afirma que o incêndio é uma represália aos maus-tratos recebidos pelos presos no sistema prisional do ES

Foto: Diego Simao

Um ônibus que estava parado no ponto final do bairro Ipanema, em Viana, foi incendiado na manhã desta segunda-feira (20). Segundo a polícia militar, um homem armado entrou no coletivo e entregou uma carta ao motorista, derramou gasolina e ateou fogo. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.

Logos após o início do fogo o Corpo de Bombeiros foi acionado, mas nem mesmo a chegada de uma viatura impediu que o veículo fosse completamente destruído pelas chamas. 

No bilhete, deixado no local, o criminoso afirma que o incêndio é uma represália aos maus-tratos recebidos pelos presos no sistema prisional do Espírito Santo, e um alerta para o retorno das visitas nos presídios.

A Secretaria da Justiça (Sejus) informou em nota que atua em consonância com a Lei de Execuções Penais, sempre pautada em preservar os direitos da pessoa humana. A secretaria ainda ressalta que denúncias de agressão cometida nas unidades podem ser encaminhadas à Corregedoria para devida apuração dos fatos.

Ainda segundo a Sejus, em decorrência da pandemia do novo Coronavírus, estabeleceu medidas de prevenção e controle da doença em todas as unidades, incluindo a suspensão das visitas íntimas e sociais até o dia 31 de julho. A mudança no procedimento é analisada de acordo com o cenário e de forma gradativa a fim de preservar a saúde de todos os envolvidos no sistema prisional.

O GVBus lamentou outra ação de criminosos contra a população e contra o sistema de transporte coletivo. Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória toda vez que um ônibus é incendiado, todas as pessoas que dependem daquele coletivo para se locomover são afetadas.

A Polícia Militar (PMES) informou que o suspeito de atear fogo no coletivo foi preso na tarde desta segunda-feira. Ele portava uma pistola no momento da detenção.

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