Polícia

Bandidos invadem galpão de projeto social e furtam 15 pranchas de bodyboarding em Vila Velha

Um dos professores do projeto descobriu o crime, ocorrido no último fim de semana, após ver uma das pranchas sendo anunciada para venda na internet

Pranchas do projeto foram furtadas no último sábado Foto: Reprodução

Uma escolinha de bodyboarding, em Vila Velha, teve 15 pranchas furtadas nesse fim de semana. O material estava guardado em um galpão próximo à praia, que foi invadido pelos criminosos. Somente três pranchas foram deixadas no local.

O crime aconteceu no último sábado (13), logo após mais uma aula do projeto. Os professores voluntários do projeto contam que só ficaram sabendo do crime por volta das 22 horas do mesmo dia, por meio de um anúncio divulgado no Facebook. "Eu fiquei sabendo quando vi um anúncio na internet, dizendo que estavam vendendo uma prancha baratíssima", contou o instrutor Matheus Chagas.

O professor conta que entrou em contato com a pessoa que havia anunciado as pranchas, explicou a situação e o material foi devolvido. O rapaz, que vendia cada prancha por R$ 250, contou que as comprou por R$ 70, mas não disse de quem.

Outra prancha foi encontrada com um morador de rua. Aos poucos, das 15 pranchas furtadas, nove já foram localizadas. No entanto, os professores afirmam que precisam de todas elas para dar sequência ao projeto. "Para a gente é tudo, porque o bodyboard sem prancha fica bem complicado de se praticar. Mas a gente tem fé que vamos recuperar essas pranchas", ressaltou Lucas Negreli Nicolini, que também é professor do projeto.

A Escola Ambiental de Bodyboarding já existe há dez anos e oferece aulas gratuitas todos os sábados pela manhã. Atualmente o projeto conta com a participação de cerca de 50 alunos. Ao términos das aulas, os alunos recolhem o material para guardar em um galpão, que foi cedido por um empresário para que o projeto tivesse onde guardar as pranchas.

Furto

Na região onde aconteceu o furto, há uma câmera da Prefeitura de Vila Velha, que pode ajudar a identificar o criminoso. "A pista mais provável que a gente tem é de que seja morador de rua, pelo fato de ser vendida muito barata e pelo fato de ter fotos de morador de rua com a prancha", destacou Matheus.

Segundo os professores, não há dinheiro que pague por essas pranchas, já que elas foram presentes enviados do Havaí, pelo aniversário de dez anos do projeto. Os instrutores lançaram até aviso no Facebook, na esperança de localizar as pranchas que ainda estão perdidas. "A gente espera que as pessoas devolvam. Se virem alguém vendendo, que entrem em contato com a escola através do Facebook", pede Lucas.

Até a tarde desta segunda-feira, os responsáveis pelo projeto ainda não haviam registrado boletim de ocorrência.

Segundo a Prefeitura de Vila Velha, nenhuma ocorrência de furto foi registrada, no dia e horário informados, pela câmera que fica próxima ao galpão.  A gerência da Central orienta aos responsáveis a registrarem o fato na delegacia, para que a perícia da Polícia Civil analise as imagens dos equipamentos da região e localize evidências que levem aos suspeitos.

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